MAYBE WILL NOT BE ━ PHIL FODEN

07

[ᴄᴀᴛᴀʀ- 16 ᴅᴇ ɴᴏᴠᴇᴍʙʀᴏ]

Ui.

Se minha irmã me dissesse que iria ficar quase 24 horas na merda do avião. Ou eu pulava de lá de cima, ou eu nem ia.

Chegamos no Catar às 6 e pouca da manhã. Perdi praticamente um dia da minha vida. Mas dormi, muito.

Regulei o sono que havia desregulado quando tinha 8 anos, então foi até mais rápido.

Confesso, que esse hotel que eles colocaram a gente, não é o maior e melhor hotel do Catar. Mas até que é arrumadinho.

Por mais que eu tenha dormido muito no voo. Decido dormir até umas 8 horas para não ficar cansada mais tarde, e minha irmã faz o mesmo.

Assim que finalmente acordo, decido começar a aproveitar o dia no Catar, conhecer culturas, comidas típicas, lugares diferentes.

Minha irmã ainda está dormindo para variar, deve não dormiu nada na viagem.

Então assim que termino de me arrumar. Saio e vou tomar o primeiro café em terras catarianas.

Chego aonde é de início um refeitório posso dizer assim eu acho. E vejo milhares de pessoas, umas mais arrumadas que as outras, e uma mesa só dos jogadores da Inglaterra.

Presumo que todos tenham treino hoje, pois todos estão na mesa, e eu acho meio impossível eles estarem ali, do que dormindo.

Pego meu prato e vejo o enorme banquete que tem de opção de café da manhã.

Vejo umas coisas diferentes, mas bonitas artificialmente falando e resolvo pegar, deve ser comida local.

Não coloco muita coisa no meu prato, pois costumo comer pouco, e talvez vá sentir fome mais tarde. Mas é isso.

Sento em uma mesa solitária e resolvo provar o que eu tinha colocado no meu prato.

Admito que estava criando coragem para comer, por mais que a aparência esteja agradável, pode se dizer.

Quando crio coragem, coloco um pequeno pedaço do que parecia ser um pudim com bolinhas de cereal.

O gosto é exótico, não é uma das coisas mais deliciosas que eu comi, mas é harmônico o gosto.

Como o segundo que também coloquei em meu prato, e defino que, o outro era bem melhor.

Esse consegue ser enjoativo e amargo, ao mesmo tempo, é confuso o gosto.

Ele tem uma aparência colorida e divertida, mas é tão ruim que era melhor que fosse transparente ou que nem existisse.

Enquanto estou tomando meu café, alguém se aproxima da minha mesa. Ergo meu olhos até a pessoas e o Kalvin está em pé, em frente a minha mesa.

—Oi? —Questiono.

—Cadê a Aline? —Ele se senta em uma cadeira que estava em minha frente.

—Dormindo, eu acho. —Falo com tom de desdém.