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Os Grifinórios e Sonserinos do sétimo ano se reuniram do lado de fora da sala de aula de Artes das Trevas. O número de Grifinórios havia sido reduzido porque não havia nenhum outro nascido trouxa presente, mas ainda era um pouco estranho ver que cada um deles estava assistindo a essa aula, apesar de alguns que, pelo que Hermione sabia, não haviam passado no NOM de Defesa Contra as Artes das Trevas. Ela viu Crabbe e Goyle cutucando um ao outro e lançando olhares de soslaio em sua direção. Ela revirou os olhos antes de perceber que Malfoy a estava olhando atentamente, mas ele se afastou dela rapidamente para falar com Pansy Parkinson.

A porta se abriu de repente e o rosto pastoso de Amycus Carrow apareceu, carrancudo para os estudantes reunidos.

— Entrem — disse ele com sua voz lenta e grave, gesticulando imperiosamente.

Hermione trocou um breve olhar com Neville antes de respirar fundo e passar pela porta primeiro.

— A corajosa pequena sangue-ruim, não é? — uma voz ameaçadora sussurrou no corredor.

Hermione enrijeceu um pouco, mas se conteve, permanecendo aparentemente relaxada e continuou caminhando para ocupar um dos assentos na frente da classe. Ela olhou em volta e estremeceu ligeiramente com as imagens horríveis que adornavam as paredes da sala de aula – elas eram como as que Snape tinha feito quando assumiu a Defesa Contra as Artes das Trevas – mas piores em uma ordem de magnitude. Estas representavam não apenas as vítimas de atrocidades mágicas, mas também os perpetradores, que exibiam expressões uniformes de deleite perverso.

Ela fixou os olhos nas mãos que estavam em seu colo. Neville sentou-se ao lado dela de um lado, Lavender e Parvati sentaram-se do outro lado do corredor e Seamus sentou-se do outro lado de Hermione. Eles apresentaram ao Comensal da Morte diante de si com uma frente unificada e, apesar dos sibilos de mais insultos dos Sonserinos, Hermione se endireitou em seu assento e olhou para o Professor Carrow com a mesma expressão aberta, curiosa e respeitosa que sempre usara nas aulas do Professor Snape.

— Agora, então — Carrow começou, olhando para eles por sua vez. — Vocês estão aqui para aprender as Artes das Trevas. Aqui — ele acenou com a varinha, e uma pilha de papéis voou de sua mesa na frente da sala, separada com um grande farfalhar, antes que um deles flutuasse diante de cada aluno — está o plano para o ano. Qualquer livro que vocês precisarem vocês podem encontrar na biblioteca. A Seção Restrita está aberta para todos agora.

A mão de Hermione estava no ar antes que ela pudesse se conter. Os olhos de Carrow pousaram nela.

— Sim, a garotinha bem na frente — disse ele, sorrindo para ela de um jeito que revirou seu estômago de repulsa.

— Por favor, senhor — Hermione disse em voz alta, mas educadamente, — Não tenho certeza se entendi a falta de livros didáticos nesta aula. O senhor nos indicará os textos apropriados na biblioteca ou teremos que encontrá-los para esta finalidade.

— Você saberá de quais livros você precisa quando eu disser quais livros você precisa — ele rosnou, e Hermione se encolheu quando seu hálito pútrido tomou conta dela.

Ele seguiu em frente e continuou falando, repassando os objetivos do curso de uma forma cambaleante e indireta que Hermione logo bloqueou. Em vez disso, ela estudou o pergaminho diante dela e teve que suprimir um suspiro. O primeiro mês de aulas seria uma introdução a maldições cortantes, seguidas de feitiços severos e, em seguida, danos mágicos irreversíveis. Após as férias de Natal, eles passariam para Fiendfyre, objetos amaldiçoados e magia mortal. Projetos individuais sobre as Maldições Imperdoáveis ​​completariam o ano. Hermione sentiu-se quase cheia de preocupação e, sem pensar, ergueu a mão de volta no ar.

The Prisoner and the Occlumens | SevmioneOnde histórias criam vida. Descubra agora