— Como foi? — Ginny perguntou assim que Hermione voltou à Sala Precisa.
Agora ela escolhe aprender sobre o acompanhamento, Hermione pensou sem fôlego consigo mesma. Ela voltou para a sede da AD lentamente, deixando seu sangue acelerado esfriar e praticando a tabuada do 12 repetidamente para se distrair -
— Foi tudo bem — Hermione respondeu com firmeza, passando por Ginny e entrando em seu dormitório particular. Ginny a seguiu.
— Bem? Bem? — Ginny fechou a porta de Hermione atrás dos dois com um estalo brusco. — Mione, você descobriu alguma coisa? Você conseguiu questioná-lo? Você -
— Você pode me deixar sozinha por cinco malditos minutos? — Hermione retrucou com raiva, girando e olhando para sua amiga.
Os lábios de Ginny se curvaram em um sorriso de escárnio.
— Não, na verdade, não posso. Veja, alguém me nomeou para coletar informações para a AD, e não posso fazer isso se nossa própria líder se recusar a compartilhar o que acontece entre ela e o líder de nossos inimigos. Então, não. Não posso deixar você sozinha nem por cinco malditos minutos.
Hermione sentiu-se arrepiada, sentiu toda a confusão das últimas horas crescendo em suas entranhas. Sua cabeça ainda doía por causa do uso excessivo de Oclumência, e ela não ousava usar seu Olho da Mente agora para lidar com isso. Ginny deu um passo à frente abruptamente e colocou as mãos nos ombros de Hermione.
— Você pode me dizer — Ginny disse, sua voz repentinamente calma, — você pode me dizer o que realmente está acontecendo porque, Hermione, eu não acredito que você e Snape estejam apenas lá em cima fazendo briefing ou interrogatório ou qualquer outra besteira que você tenha dito. Ninguém mais parece ter percebido, mas eu conheço você. E, — seus olhos brilharam, — você deve se lembrar que sempre confiei em você com meus segredos.
Hermione olhou nos olhos de Ginny e relembrou sua longa amizade: a forma hesitante como Ginny a abordou no segundo ano; O prazer de Hermione em primeiro reconhecer e depois esperar a força inegável da pequena garota; as cartas que elas escreviam sempre que Hermione passava algum tempo com sua própria família; e as conversas sussurradas no quarto de Ginny na Toca. Eu ainda amo Harry, ela disse a Hermione uma noite, com a voz baixa e vacilante. Eu sei que não deveria. Eu sei que é perigoso. Mas não posso evitar.
A raiva se dissipou.
— Eu realmente não posso te dizer... — Hermione disse lentamente, e a admissão atrofiada pareceu tirar um peso de seus ombros. Ela continuou: — Ele... eu não poderia nem contar a Harry o que... o que realmente está acontecendo...
— Mas Harry perguntou a você também, não é?
— Claro que sim, há muito tempo, quando estávamos todos na Toca. Ele percebeu, assim como você. Mas eu realmente não posso contar mais nada.
Ginny olhou por cima do ombro para a porta fechada antes de se aproximar ainda mais de Hermione para pronunciar suas próximas palavras.
— Ele está realmente do nosso lado, Hermione?
Hermione se afastou tão abruptamente que quase tropeçou. Foi demais ouvir a voz rica de Ginny dizer aquelas palavras – elas ressoaram em seu peito como se sua amiga tivesse tocado um gongo.
— Eu não sei — disse ela com perfeita honestidade. — Eu não sei. Mas vou descobrir, Ginny.
— Você sabe a quem devemos perguntar, não é?
Hermione sentiu uma onda de pânico.
— Não, Ginny, isso tem que ficar –
— Sim, sim, eu sei — sua amiga disse impacientemente, interrompendo Hermione. — Tem que permanecer completamente secreto porque se descobrirmos que achamos que um dos CMs pode ser um desertor... eu sei. De qualquer forma, eu ia sugerir que perguntássemos a alguém com ainda mais segredos do que você.
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The Prisoner and the Occlumens | Sevmione
FanficOs planos de Hermione de passar seu sétimo ano fugindo com seus amigos são destruídos quando Severus Snape aparece com uma proposta que ela não pode recusar. [Esta é uma tradução autorizada. "The Prisoner and the Occlumens/A prisioneira e os Occlum...