The Prisoner and the Occlumens | Sevmione

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A primeira luz do amanhecer encontrou Hermione empoleirada perto da pequena janela de seu minúsculo quarto na sede da AD. Depois da mensagem de Draco para ela – quase idêntica à que ele havia enviado a Snape – nenhuma palavra chegou. Agora, quando Hermione sentiu o estupor tomar conta dela enquanto o céu clareava sobre as árvores da Floresta Proibida ao longe, o pergaminho gêmeo em sua mão finalmente esquentou. Ela o desdobrou com dedos trêmulos e finalmente viu um parágrafo grosso da escrita bagunçada de Harry.

— Veado se apresentando para o serviço. Desculpe-me pela demora, Hermione. Eu estava enterrando Dobby. Bellatrix Lestrange o matou. Ron está se recuperando - ela o torturou muito, mas Bill diz que ele vai ficar bem. Dobby também conseguiu tirar Olivaras, Luna, Dean Thomas e Grampo (um goblin) de lá. Estou me lavando, depois vou falar com Olivaras e Grampo. Hermione, a Bellatrix deixou escapar algo enquanto estava torturando o Ron. Ela pensou que estivéssemos em seu cofre, onde aparentemente está uma Espada da Grifinória falsa, e ficou fora de si achando que poderíamos ter levado mais alguma coisa. Há uma Horcrux lá - tenho certeza, e tenho um plano para chegar até ela. Se você ainda não está na Sala Precisa, vá para lá AGORA, Hermione. Se você já estiver lá, fique quieta. Ainda não posso dizer como sei, mas quando ele terminar de punir as pessoas na Mansão Malfoy, acho que Você-Sabe-Quem está indo para Hogwarts. Agora que ele sabe que o Ron esteve comigo esse tempo todo, ele pode querer interrogá-la. Tenho que ir agora, Hermione. Amo você. Fique bem.

Hermione não se abalou com as vastas implicações da mensagem; em vez disso, sua mente exausta entrou em seu modo analítico mais eficaz, usando seu Olho da Mente para analisar as informações, fazer as conexões que Harry sugeriu e preencher as lacunas. Ela se preparou por um momento e depois bateu no pergaminho para enviar uma resposta.

— Eu não posso te dizer o quanto lamento que Dobby esteja morto, Harry. Nós o amávamos tanto, e não acho que alguém nos ajudou mais. Ele foi um verdadeiro herói, resgatando você, Ron, e assim por diante. muitos outros.

— Posso ver por que Você-Sabe-Quem valorizaria Gringotes como um esconderijo para uma Horcrux, e quero ouvir mais sobre seus pensamentos e tudo o que aconteceu na Mansão Malfoy. Estou segura na Sala, Harry, e ficarei aqui até saber que a barra está limpa. Acho que Snape vai discutir meu papel em tudo isso com Você-Sabe-Quem - ele está com ele agora. Vou ver se preciso ficar na Sala permanentemente, sair de Hogwarts completamente ou simplesmente continuar como sempre, e eu o avisarei. Escreva quando puder. Eu também amo você.

Hermione suspirou e deixou o pergaminho enrolar novamente antes de abrir o Mapa para inspecionar os arredores da Floresta Proibida. E lá, como se ela mesma os tivesse convocado, dois nomes apareceram no lado de Hogsmeade do terreno: Severus Snape caminhando ao lado de Tom Riddle Jr. Hermione mal respirava enquanto observava os dois pontos se aproximando do lago; eles pararam antes de se separarem um momento depois, Snape se movendo em direção ao castelo e Voldemort partindo em uma direção que fez Hermione ofegar e rapidamente apagar a luz das velas que inundava seu pequeno quarto.

Consegui fazer isso a tempo, disse a si mesma, olhando para o Mapa na escuridão repentina, tentando distinguir o pontinho mais uma vez. Seus olhos se ajustaram e mostraram a ela que Voldemort estava parado bem em frente de onde sua janela dava para o lago onde - oh Deus, ele está indo para o túmulo do Professor Dumbledore .

Ela sabia que não deveria – era pura loucura pensar nisso. E, no entanto, foi a coisa mais fácil do mundo deslizar para a frente, espiar pela janelinha, apertar os olhos e...

NÃO!

Ela quase gritou a palavra, e agora manteve o silêncio apenas cerrando os dois punhos sobre a boca. O horror correu através dela, acendendo seu sangue e roubando o resto da fadiga de seu corpo. Sua pele ficou coberta de um arrepio repentino e formigante. Lágrimas quentes e de raiva deslizaram por seu rosto. Ela assistiu. Mesmo a essa distância, ela podia ver a figura alta e esquelética parada sobre o túmulo de mármore branco de Dumbledore, que estava aberto e agora bocejava, uma boca macabra e escancarada no belo terreno. A figura se abaixou e, um momento depois, uma salva de faíscas iluminou o céu da manhã com uma luz brilhante e doentia.