Capítulo 12 "quem é ele?"

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O despertador de Lucci faz um barulho irritante as 05:00.

Dio ainda estava em sua cama, a abraçando. A abraçou e a beijou por toda a noite.

Lucci imaginou que era muito cedo para acorda-lo para se despedir. Talvez ele não tenha dormido muito bem a noite, pois nem com o despertador estrondosamente alto ele não acordou.

Tomou um banho quente, tomou café.
Já arrumada ela estava receosa em ir, sabia que não iria vê-lo quando voltar para casa.

Olhou para ele ainda adormecido em sua cama pela última vez antes de apagar a luz e fechar a porta do quarto.

* * *

Mordeu o lábio para conter a vontade de chorar. Não acreditava estar perdidamente louca e apaixonada por um cara que conheceu a tão pouco tempo.

Estava na cafeteria. Não almoçou, apenas sentiu vontade de comer alguma coisa as 03:45.

- Lucci, que cara é essa?
- que susto paul!

Paul sorriu. Ele é um de seus amigos de trabalho. Mas ele é o médico e ela sua enfermeira, ela o trata sempre com respeito, apesar de amigos íntimos.

- percebi você meio tristinha hoje, tudo bem?
- eu estou bem, só um pouco cansada.
- entendo,_ bebeu um gole de seu café._ aliás, nem perguntei se você chegou bem em casa naquele dia. Fiquei preocupado.
- eu cheguei bem sim. Sei me cuidar, você sabe.

Ele deu um sorriso, ele sabia que ela era capaz de qualquer coisa, ele a admirava.

- não pude te levar. Mas hoje eu posso.
- obrigada Paul, você é um anjo.

Paul corou, ele é um homem grande e forte. Cuida do corpo, apesar disso ele é um homem tímido, cora com alguns elogios, principalmente os dela.

Ele disfarça olhando para fora da cafeteria.

- o papo tá ótimo, mas tenho que ir._ diz Paul olhando o relógio.

Ele a deixa lá sozinha terminando de beber seu café.

Depois de um tempo, volta ao trabalho. Ela atendeu idosos, adultos e até mesmo algumas crianças. Até as 17:00.

Cansada e derrotada ela lava o rosto no banheiro e em seguida, sai para esperar Paul no estacionamento.

Era de costume ela pegar carona com ele, ele sempre a ajuda, para ela ele é um "amigão" mas para ele ela era algo mais. Se não fosse sua timidez ele teria se declarado a muito, muito tempo.

Ele chegou, ela sorriu para ele. E ele se derreteu.

- oi. _ disse ela.
- oi.

Entraram no carro. Ele estava disposto a dizer hoje que a queria para ele.

- cansativo hoje, não? _ ele começou a ficar nervoso, ele batuca os dedos freneticamente no volante.
- demais.

Ele decidiu não falar mais nada, não sabia o que dizer.

Chegaram em silêncio até a frente da casa Lucci. Ela desceu, e depois ele desceu também.

Lucci achou estranho, pois ela sempre desce e ele fica no carro.

- Lucci espera!

Ela o olha um pouco confusa.

- Lucci, eu... preciso te dizer uma coisa.

Ele pega nas suas duas mãos e a olha nos olhos pela primeira vez depois que entraram no carro.

- Paul...
- e...
- sim?

Ele não consegue, simplesmente não consegue, e solta a mão dela. E anda para trás.

- Paul? Me diga, oque ouve?
- não é nada Lucci, nos vemos amanhã.

Ele entra no carro e parte.

Lucci reforça sua bolsa nos ombros e entra em casa.

Ela acende as luzes e se depara com Dio em pé na sua sala com os punhos fechados os apertando com força.

Ele tinha o rosto fechado sempre, mas agora ele estava com o rosto enfurecido, parecia que ela tinha feito alguma coisa com ele.

Ele estava com a respiração acelerada. Parecia muito bravo.
Ele caminha devagar até Lucci, e ela fica com medo.

- Dio? Você não foi embora...
- Quem é ele?

- Quem é ele?

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Paul👇

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