Capítulo 4

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Apesar do pedido que fez ao estranho, ele não foi embora, e sentido a magia dele, Mabel abraçou seu irmão em despedida, tão cedo novamente, o único dia de Draco na Mansão foi passado com eles tentado acelerar o que demoravam duas semanas para fazer, fizeram um ultimo passeio pelo jardim, no qual Mabel fez questão de evitar o lado leste, e comeram juntos quase um dúzia de sapos de chocolate, Draco entre suas atividades, que incluíam uma leitura calma, até uma sessão de voo na mais nova vassoura do mais novo, lhe contou a maior parte do que aconteceu no ano letivo de Hogwarts, lhe atualizou sobre a vida dos seus colegas de casa e das fofocas sobre outros alunos, que Mabel só conhecia pelos relatos do irmão.

O mais emocionante de tudo foi a narrativa sobre o torneio Tribruxo, seu irmão contou com riqueza de detalhes cada tarefa, e Mabel tentou imaginar cada pequena coisa descrita, então por fim, Draco relatou a última tarefa, e Mabel sentiu seu coração doer pelo menino morto e o outro que claramente estava em choque por tudo o que passou, mesmo que esse outro fosse Harry Potter o arqui-inimigo de Draco.

Mabel também contou a Draco sobre os acontecimentos na Mansão, pulando as partes que sabia que já haviam chegado ao irmão, entre as cartas de seu pai e mãe, Draco sempre sabia de quase tudo o que acontecia em sua ausência, já as aventuras vividas por seu irmão, eram mais bem contadas quando Draco contava, seu pai mesmo sendo um bom leitor, não poderia exprimir as mesmas emoções do irmão.

Após falar sobre o hospede na área leste, Draco ficou alguns minutos em silencio, mas não contou a irmã as suas suspeitas apenas mudaram de assunto, falando sobre como Pansy estava empenhada em estabelecer um contrato de casamento com ele.

Na hora de partir, Mabel escondeu a tristeza do irmão, e o fez prometer que escreveria cada evento de suas feiras, mantendo uma face alegre tentando animar Draco que havia ficado cada vez mais taciturno até a hora do jantar.

Quem levou Draco, foi Narcisa, através de uma chave de portal, a casa na qual passaria as férias era grande e parecia tão alegre que o fez querer vomitar, ele conhecia os filhos de Lisbeth até era amigo do mais velho que já havia saído de Hogwarts dois anos antes, então logicamente sabia que as férias não seriam ruins;

—Filho, se comporte com Lisbeth, mantenha a postura de um Malfoy!

— Eu sempre faço mamãe. — respondeu, meio que por entre os dentes, um ato pouco Malfoy, para desgosto de sua mãe — O motivo que tenho que ficar aqui é porque o Lorde das Trevas está na nossa casa?

A própria noção disso não fazia sentido para ele, sendo herdeiro da sua família, ele tinha que conhecer o Lorde das trevas assim que possível, mas confiava em sua mãe para fazer coisas sem sentido como essa, sempre o tratando como um bebe.

— Não repita isso! Está proibido de tocar nesse assunto ouviu? — Ela o repreendeu, olhando rapidamente em volta para verificar possíveis testemunhas, mesmo que estivessem dentro da propriedade privada, todo cuidado era pouco.

— Eu sei mãe, não vou sair a anunciando para o mundo! Deuses. — Disse e revirou os olhos para a preocupação exacerbada.

— Eu sei! — Obviamente ela não sabia, mas tinha que confiar no filho para ser sensato — Sim, esse é motivo, acredite é para sua segurança.

— Mas mãe... — Começou pronto para argumentar

— Sem mas, Draco — Eles não tinham tempo para um discussão, e com tudo o que estava acontecendo Narcisa estava sem nenhuma paciência — Vem vamos entrar, Lisbeth não vai ficar esperando a noite toda..

Ela deu alguns passos em direção a porta, mas seu filho permaneceu parado.

— E Mabel, e a segurança dela? — O tom de Draco era totalmente sério, e lembrava tanto a Lucius, que por um instante Narcisa foi tomada pelo mesmo ressentimento que tinha em relação ao marido.

Um Amor Para VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora