O Protegido Do CEO (Romance Gay)

Juntos, de novo.

Mark colocou a mão por debaixo do travesseiro, e de lá, tirou uma caixinha de veludo, com detalhes da mais sofisticada versão dourada, feita de puro ouro.

— Eu estou falando sério, Nicholas. Se ainda existia alguma dúvida do amor que eu sinto por você, essa dúvida foi embora nesta noite. Eu quero casar com você, Nicholas. Casa comigo?

— Mark, você que as coisas são assim? Seu louco..— Disse sorrindo.

— São sim. É só você dizer SIM.

— Não é bem assim. O quê que a gente conversou sobre não pular etapas?

— É, eu entendo, mas..

— Mas nada, Mark. Nós nem somos namorados, ainda.

— Porque você não quer.

— E você fez o pedido? — Questionou ele, o olhando nos olhos.

— Nicholas, você aceita..— Nick o  interrompe.

— Mark, eu não quero que você faça as coisas no calor da emoção. Você não pode deixar que o seu julgamento interfira em suas acções. Não faça as coisas no calor da emoção.

Mark parou pra pensar.

— Você tem razão.— Respondeu com desânimo.

— Hey..— Nicholas segurou em seu queixo.— Se ainda havia dúvidas do amor que eu sentia por você, elas acabaram nessa noite. Mark, eu tenho certeza, eu te amo. Te amo muito. Mas acho que não vou aguentar mais uma decepção.

— Como assim? — Questionou o CEO.

— Deixa isso pra lá. O que eu quero que você saiba, é que eu também te amo. E a última coisa que eu quero, é que a pressa venha estragar tudo o que a gente já viveu até aqui.— Nick dá um beijo em seu queixo.— Lindo.
  
— Vou confessar, eu não estava a espera dessa resposta. Na verdade, quando eu pedi a Lígia em casamento, ela não chegou de raciocinar.

— É claro, vocês já estavam juntos há anos, não é?

— É, mas eu sinto que há algo a mais aí.

— Tipo o quê?

— Eu não sei. Mas o meu faro nunca se engana!

— Sabe, eu até me sinto mal por ela.— Disse Nick.

— Mal por quê?

— Ah, sei lá...— Ele abaixou a cabeça.— Vocês estavam juntos até eu chegar e estragar tudo. Eu posso até não demonstrar, mas eu me sinto um pouco responsável por isso, e...

Mark se senta cruzando os pés.

— Vem cá.

Nicholas faz a mesma coisa e eles seguram nas mãos um do outro, se olhando nos olhos.

— A culpa do meu término com a Lígia, não foi e nem é sua. Na verdade, ela foi a culpada. Mas eu tenho que confessar que eu sou grato por tudo ter acontecido assim. Afinal de contas, você chegou e eu já estava livre.— Ele deu um sorriso.— A verdade, é que eu já não me sentia feliz assim, desde a morte do meu pai.

— Você amava muito ele, né?

— Muito. E você me trouxe essa felicidade de volta. Eu e a Lígia passamos muito tempo juntos, e ainda assim, ela foi capaz de fazer aquilo comigo. E nem falo do Armando, que se dizia meu melhor amigo. Todos eles me traíram..— Nicholas colocou a mão em seu ombro, fazendo uma leve massagem.— Mas isso agora não importa. Não importa, agora que eu tenho você!

— Nossa, que lindo.— Disse ele, fazendo carinho em seu rosto.

— Eu era um carrasco até conhecer você. Você conseguiu me fazer sorrir. Mas o que mais me chamou atenção em você, foi o facto de que você não se importou nem um pouco com o meu dinheiro. A sua humildade e honestidade. Nós estamos juntos, e você nunca me pediu uma coisa sequer.