As verdades II

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- Frederico? - Questionou Octávia.

- Eu sempre estive vivo, Octávia.

- Papai..- Disse Natália, largando o computador e indo dar um abraço em seu pai. E sem querer, acabou clicando na gravação em que Octávia e Zambrano arrastavam o corpo de Elena.

- Mãe...- Disse Marina, chorando.- Você é uma assassina, Octávia Madrigal. Maldita seja.

- Foi um prazer acabar com a última prova do crime. E olha que eu ofereci dinheiro pra ela, pra que ficasse em silêncio, mas ela não quis. Eu não tive opção!

- Calma, Marina.- Disse Stella, se aproximando de Marina e dando um abraço.

- Como ter calma, Stella? A minha mãe está morta, por culpa dessa mulher.

- Eu estou aqui, meu amor.- Disse Elena, tirando o capuz que cobria o seu rosto.

- Mãe? - Questionou Marina, correndo e dando um abraço nela.- Eu achei que..

- Que eu estivesse morta? - Questionou Elena.- Não, as minhas orixás não deixaram, eu voltei por você, meu amor.

- Eu te amo, mãe. Muito.

No mesmo instante, José entrou naquela igreja.

- Elena? - Questionou ele, ao lado de Célia, segurando as provas das mortes de Octávia nas mãos.

Ele entregou tudo nas mãos de Célia e correu para os braços de sua mulher, dando um beijo nela, enquanto chorava.

- Eu achei que você estivesse morta, meu amor.

- Calma, agora está tudo bem.- Disse Elena.

- Ótimo, agora toda a corja está reunida.- Disse Octávia.

- Meu filho..- Disse Mauro, dando um abraço em seu filho.- Você está vivo.

- Sim, pai...

- E você, hein, Mauro. Você também não era a favor da união do seu filho e essa mulher, você até quis me ajudar a destruir ela.

- Sim, mas eu não sou um assassino, como você! - Disse Mauro.- Eu estava cego pelo orgulho. E pela educação que eu tive. Uma educação em que os ricos e os pobres não devem se misturar. Mas eu me arrependi, e eu mudei. Eu realmente ainda não acredito que você fez tudo isso, filha.

- Fiz, fiz sim e faria de novo.

- Aonde a sua ambição chegou, Octávia? - Disse Frederico, se aproximando de Octávia.- Você chegou a um nível tão baixo..

- Isso é tudo culpa sua, Frederico. Se você não quisesse me abandonar pra ficar com essa daí, nada disso estaria acontecendo. Você me traiu com ela, e partiu o meu coração. Eu fiz o que foi preciso pra te manter ao meu lado.- Falou ela, chorando.

- Ah é? Foi por isso que você mandou me matar?

- Era pra não ter erros..- Disse ela, dando de ombros para Frederico.- eu mandei cortar os freios do seu carro.

- Meu Deus, eu não acredito.- Disse Natália.

- Mark, vai consolar a sua irmã.- Disse Nick.- Eu vou ficar bem.

Mark deu um beijo na testa de Nick e um selinho. Depois foi ser um abraço em sua irmã.

Foi naquele momento em que Marcos entrou e viu que Natália estava chorando.

- Natália, o que aconteceu, meu amor? - Questionou ele.

Mark largou ela e ela foi para os braços dele.

O Protegido Do CEO (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora