O Protegido Do CEO (Romance Gay)

Confessa.

— Fala, Lígia.

— Eu fiquei sabendo porque.. eu vi você no noticiário. Eles disseram que o Nick estava aqui, e você entrou na ambulância. Deduzi que estivesse lá no hospital. Foi quando a enfermeira disse que você estava lá.

— Enfermeira? Quem me atendeu foi um médico.

— Ah, eu não sei, Mark. O importante é que agora, está tudo bem com você.

— Lígia, você conhece o Braun? Você tem alguma coisa a ver com ele.

— O irmão do pirralho? Não, eu não conheço.

— Como você sabe que o Braun é o irmão do Nick? Como? — Questiona ele, cruzando os braços.

— Ah, não é todo dia que a gente vê alguém tentando matar o próprio irmão, né? Isso está em todos os blogs da mídia nacional. Mark, você não percebe? Se o próprio irmão o quis matar ele, imagina o que ele deve ter feito.

— Você não sabe de nada. Lígia, vou pedir que você se retire do meu escritório agora. Eu estou muito ocupado, não pude resolver muita coisa por causa do N... Eu estava ocupado.

Lígia percebeu o que ele ia dizer.

— Você vai me expulsar do seu escritório, agora? Mark, eu acabo de ter um desmaio. Você vai fazer isso comigo?

Mark se senta em sua cadeira e volta a analisar a papelada.

— Você disse que estava bem, Lígia. Ou isso era mais uma de suas mentiras?

— Não fala assim, amo.. Mark. Você sabe que eu te amo.

— Lígia, qual foi o motivo da sua vinda? Você não disse que veio aqui em busca de perdão?

— Sim. Eu queria pedir perdão.

— Pois então, agora você está perdoada. Agora, pode ir. Eu realmente estou ocupado, Lígia.

— Ok, eu vou deixar você trabalhar.

— Ótimo.

Lígia deu uns passos até a porta.

— Mas eu vou voltar, Mark. A nossa história não acaba assim.

Ela sai e fecha a porta.

— Ela já acabou, Lígia! — Disse ele.

[...]

Saindo da sala de Mark, Lígia se despediu de sua amiga.

— Brigitte, eu já vou, amiga.

— Já vai? Ah, pensei que você fosse ficar aqui comigo, só um pouquinho.

— Eu tenho muita coisa pra fazer, depois a gente se fala.

— Ok, mas já está tudo bem entre vocês dois? Quer dizer, eu sei que você não vai descansar até conseguir o que quer, Lígia.

— E é exatamente por isso que você é a minha best, Bri. O primeiro passo já foi dado. A rede foi jogada, agora, é só esperar que o peixe venha até a isca.

— Lígia.. Lígia, o quê que você está planejando? Eu te conheço, fala!

— Nada demais, nada demais. Beijos.

Lígia se dirigiu ao elevador e ficou esperando até que o mesmo se abriu, deixando uma multidão sair.

— Nossa, quanta gente.— Admirou Lígia.— Gente sem classe.

Somente uma pessoa permaneceu dentro do elevador.

— Oi, Lígia.— Disse ele, depois que o elevador se fechou.— Sentiu falta?