Voltando...

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Dona Marta já havia recebido alta e acabava de descer do táxi, quando grande parte do bairro se ajuntou pra dar uma grande salva de palmas.

— Meu Deus, o quê que é isso?

— Isso, é todo amor que cada um de nós sente pela senhora.— Disse Stella.

— É, parece que eu sou amada. Mas também, eu sou uma diva mesmo.— Disse ela, de maneira engraçada.

— Ah.., que saudades...— Disse Célia, dando um abraço nela.— Olha, não faz mais isso, hein?

— Você deu um susto enorme na gente, hein.— Falou Zé, dando um abraço também.

— É, eu não sei como, mas parece que agora está tudo bem.

— Graças a Deus.

— É, Zé. Isso foi graças a Deus mesmo, viu..— Disse a senhora, emocionada ao ver o amor e carinho que as pessoas tinham pra com ela.— O que eu quero agora, é passar o máximo de tempo possível com os meus filhos.

Aí, Stella, Célia e Zé se olharam e fecharam a cara.

— Nossa, que cara é essa, gente? — Questionou Marta.— Falei alguma coisa errada?

— Cara? Do quê que a senhora está falando, mãe? Não tem cara nenhuma. A gente está muito feliz por saber que está tudo bem com a senhora.— Diz Stella, logo dando um abraço em seguida.

— Stella..

— O quê que foi, mãe?

— Tem certeza de que não está me escondendo nada?

— Ah.. mãe, que pergunta.

— Espera aí, por quê que a Marisa ficou lá no hospital? Eu não entendi essa parte.

— Ah, mãe...— Stella procurou uma desculpa, mas decidiu falar a verdade.— Mãe, eu tenho que te contar uma coisa, o Nicholas, ele...

— Ele pediu que a Marisa esperasse por ele lá no hospital, pra que pudesse assinar os papéis do hospital.— Disse a mãe de Marisa.

— Papéis? Que papéis?

— A papelada do seu coma, essas coisas...

— Hum, entendi.— Disse Dona Marta, não engolindo aquela história.— Tá bom.

— Ai, amiga.. que saudades..— Elas se abraçam.— Você tem que me contar tudo.— Fala a mãe da Marisa.

— Contar o quê? Que eu estava em coma?

Todos gargalharam.

Stella olhou para a mãe da Marisa com uma cara de "O quê que está acontecendo?". E ela retrucou com um olhar de "Calma, esse não é o melhor momento.".

— É, parece que nem mesmo o coma te curou.— Disse a mãe da Marisa, fazendo piada.

[...]

— Eu tenho que bolar outro plano. Parece que esse imbecil não conseguiu eliminar aquele peso morto. Não é possível, como pode? Porquê Mark tinha que se meter nisso? E mais intrigante, o quê que ele estava fazendo no quarto do Nicholas? Não, não pode ser. Não pode ser que o Mark tenha mesmo um caso com esse pirralho vagabundo de quinta.— Pensava Bianca, em sua cama, ao lado de Braun.— Já chega de brincadeiras, eu tenho que agir.

Ela se levanta da cama e se vê ao espelho.

— Eu vou acabar com esse estúpido imbecil. Ou eu não me chamo Lígia Belle.

Braun ouviu aquilo, e percebeu o quanto Lígia odiava Nicholas.

[...]

— Não, isso não pode ser. Por favor, se afasta.— Diz Nick, se virando para o outro lado.

O Protegido Do CEO (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora