Fica comigo...

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Mark não podia acreditar no que estava vendo.

Os tubos eram retirados um por um. O mais novo continuava totalmente imóvel.

— O quê que vocês estão fazendo?

— Estamos retirando os tubos.

— Ele morreu? — Questionou o CEO.

O médico fez uma cara de suspense, e logo disse:

— Não, por incrível que pareça, não. Ele está bem, surpreendentemente, bem. Eu nunca vi algo assim, isso foi um milagre.

— Você está querendo dizer que...— Ele para de falar.

— Que o paciente está muito bem. A sua ferida está cicatrizando em uma velocidade animal.

Naquele momento, Mark sentiu uma grande alegria se apoderar de seu coração.

— Isso é realmente algo incrível. Bom, as visitas estão oficialmente autorizadas. Ele tem uma saúde de ferro. Agora tenho que ir cuidar de mais pacientes, com licença.

— Toda.— Disse Mark.

Mark ficou observando Nick dormir, e concluiu:

— Isso foi um milagre.

“— Você tem que ser sincero, seja verdadeiro.”

— É, sua amiga, Marisa, tinha razão. Eu tinha que ser sincero e me humilhar. Deus é real.

[...]

— Alô.. amiga.— Disse Stella, atendendo o celular que estava tocando.

— Tudo bem?

— Não, amiga. O Nick teve um ataque. A gente já está entrando no hospital. Eu estou com muito medo. Você percebe? Eu estou ficando totalmente sozinha.

— Não, eu estou vindo aí agora mesmo.

— Ah.., o quê? — Questionou Marcos, do outro lado da linha.

— Você está com o Marcos, Natália?

— Éh.., a gente voltou, amiga.

— Não acredito. Depois de tudo? Bom, a gente se fala depois.

— Já estou vindo para aí, amiga.

— Não, não precisa disso. Eu estou bem. E outra, o Marcos não vai gostar da ideia de você abandonar ele pra vir ficar comigo.

— Amiga...

— Ah.. Natália, você realmente voltou com esse idiota!? Ah, por favor.

— Depois eu te conto tudo, amiga.

— Ok, a gente já está chegando no quarto do Nick. Tchau.

— Tchau, amiga.

— O quê que ela disse? — Questionou Marcos.

— Nada, nada não.

[...]

Braun estava toda noite num galpão abandonado que ele conhecia. Quando ele saiu de lá, foi directamente para a casa de Lígia.

— Oi.— Disse ele, quando Lígia abriu a porta depois de ele tocar a campainha.

— Você já fez o trabalho?

— Não vai me convidar pra entrar?

Ele entrou.

— Bom, você já se auto convidou mesmo.— Disse ela, fechando a porta.— Agora fala, você matou ele?

O Protegido Do CEO (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora