Um ferido.

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Mark afastou todo mundo que estava na sua frente.

— Você não pode se aproximar, Senhor.

— Você sabe quem eu sou? Eu sou Mark sanders.— Disse nervoso.— Saia da minha frente.

— Senhor, não pode se aproximar mais que isso. Nós não podemos colocar a vida do refém e nem a de ninguém em risco.

— Ninguém se aproxima. Qualquer gracinha, eu estouro os miolos desse estúpido imbecil.

— Você está louco, Braun? — Questionou seu Zé.

— Braun, ele é seu irmão.— Falou Marisa, chorando.

— Esse estúpido imbecil não é meu irmão, ele é um bastardo de m3rd4.

— Se entrega, Braun. Você não percebe? Você só está piorando tudo.— Disse a oficial.

— O que você sabe? Você não sabe de nada.

— Vamos, se entrega. Coloque a arma no chão, agora.

— Ninguém se aproxima, eu já disse.

Nicholas nem mesmo chorava, ele estava tão em pânico que tinha medo até de chorar.

Uma lágrima desceu pela bochecha, sem esboçar nenhuma expressão facial. Quando Mark viu aquilo, foi o suficiente pra reagir.

— Solta ele, qual é o seu problema? — Questionou o CEO.

— Mark? — Chamou Nick, percebendo que era ele e dando um leve sorriso, logo se lembrando que estava na condição de refém e voltando a fechar o rosto.

Nicholas não disse nada, mas aquele olhar era de "Me ajuda".

Cortava o coração do CEO ver o mais novo correndo aquele perigo.

— Vocês acham que é fácil? Acham que foi fácil até agora?

Stella não sabia do que estava acontecendo, mas quando viu aquela cena, ficou destruída.

— Braun? O quê que você está fazendo?

— Fica fora disso, piralha.

— Você tem que se afastar, menina.— Disse um dos oficiais a afastando do local.

— Nicholas. É sempre o Nicholas!

— Me solta.

— Qual é o seu problema com o Nick? O quê que ele te fez? — Questionou Marisa.

— O quê? E você ainda pergunta?

— Sempre implicando com o rapaz.—Disse Zé.

— O garotinho mimado. O queridinho da mamãe. O garoto forte, o destemido, o rei do bairro. Nicholas Andrade, o mais certinho. Você roubou o meu lugar.

— O quê? — Questionou Nick.

— A mamãe só tem olhos pra você, agora.

— O quê? Claro que não, isso não é verdade.— Disse Stella.

— Larga a arma, Braun. Antes que você me machuque. Eu nunca roubei o seu lugar.

— Isso é mentira.

Braun golpeou Nick com a parte de trás da arma.

— Ah...— Gemeu Nick.

Nicholas começou a sangrar.

— O que você fez, seu estúpido? — Questionou Mark, deixando tudo e todos de lado e tirando a arma da cabeça de Nick.

— Larga a arma.— Eles ficaram disputando pela arma.

O Protegido Do CEO (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora