Continua o mesmo.

1.5K 112 2
                                    


— Nossa, isso está maravilhoso, Nick. Você não me disse que sabia cozinhar assim tão bem. Nem parece aquele jovem orgulhoso.

— Bom, eu não saio por aí dizendo para as pessoas, que eu sei cozinhar. E além do mais, não faz muito tempo que a gente se conheceu. E eu não saio por aí cozinhando pra todo homem mandão que aparece na minha frente.

— É, tem razão.

— Bom, eu quero agradecer por você ter me trazido à sua casa, Mark.

— Não precisa agradecer, agora estamos kits.

— O quê? — Nick franziu o cenho.

— Sim, agora a dívida está paga.

— Espera...— Nick se levanta da cadeira, colocando os dedos do cenho.— Tudo isso foi de fachada? Não acredito. Continua o mesmo metido.

— Não foi de fachada, mas...

— Mas o quê? Mas você queria aliviar o peso da sua consciência me ajudando? É isso..?

Mark olha pra baixo, envergonhado.

— Então é isso, estamos kits. Eu vou embora daqui, e não quero ver você, nunca mais.

Ele dá uns passos em direção à saída.

— Nicholas, espera...

Ele não podia ir atrás de Nicholas – que saiu do apartamento – porque estava quase nu.

Quando ele conseguiu vestir algo de jeito, já não dava tempo, Nicholas já não estava à vista.

— Eu já devia ter estranhado tanta bondade. Porquê que ele iria me colocar em sua casa? Certo, mas isso serviu pra deixar bem claro que eu estava certo, sempre estive. O amor não existe mesmo. Mas o que eu esperava? Amor? Eu conheci ele ontem.— Falava Nicholas.

...

Marisa tinha acabado de chegar na universidade, quando foi se sentar em sua carteira e colocou os auriculares pra escutar música.

— Vejam só quem nós temos aqui..— Disse ele, se aproximando dela.

Marisa tirou os auriculares dos ouvidos.

— O que você quer, hein? Eu já não disse pra você ficar longe? Eu quero distância de gente como você.

— Gente como eu? Mas o quê que eu fiz?

— Mas que cara de p... Você é um sem noção mesmo, viu?

— Marisa, porquê tanto ódio? Olha, você está sendo muito malvada.— Disse ele, debochando.

— Ah, o sujo falando do mal lavado.

— Ah... Para com isso, princesa.— Disse ele, passando a mão em seu cabelo.

Ela tira uma tesoura de seu estojo e aponta pra ele, ficando em pé.

— Eu já falei pra você ficar longe. Muito cuidado comigo, eu não estou brincando.

— Ah é? — Questiona ele.— Então é isso, vai em frente.

Ele se aproximou mais e colocou a ponta da tesoura em seu peito, que estava àmostra, consequência de ele ter aberto os botões de sua camisa, só pra provocar ela. O seu peito era visivelmente trabalhado

Quando ele fez aquilo, Marisa ficou totalmente sem reacção. O seu coração batia a mil. Os seus olhares se cruzaram e eles ficaram nesse estado por alguns longos instantes.

— Eu posso saber o que está acontecendo aqui? — Questiona ela, acabando com o clima.

— Patrícia?

O Protegido Do CEO (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora