Sentimentos desabrochando...

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  Quando Nick viu que era ele, parecia que o mundo já não existia. Ali, eram só ele e ele!  

Mark se levanta.
           
— Nicholas..

— Você?

Marisa percebeu que o clima era outro, quando viu que eles estavam perdidos no olhar um do outro.

— O quê que você está fazendo aqui?

— Eu trabalho aqui.— Nicholas deu um sorriso.

— Sério? — Questionou sorrindo.

— Na verdade, esse é o restaurante da minha mãe.

— Você precisa de ajuda? Eu...

Nicholas caiu na realidade, e se lembrou da raiva que estava sentindo dele.

— Nem sei porquê estou falando com você. Não precisa me ajudar, nós estamos kits, lembra? — Questionou Nick, dando de ombros e servindo os outros clientes, depois de colocar o pedido na mesa de Mark.

Mark fitou na bunda de Nick enquanto ele servia.

Nicholas se virou pra ele e percebeu.

— O quê que você está fazendo?

— Você não está vendo?

O CEO deu mais um sorrisinho bobo. Nicholas odiava admitir, mas aquele sorriso roubou o seu coração desde o primeiro instante. Os seus lábios avermelhados estavam na mais perfeita forma, sem contar nos seus olhos azuis que miravam nos de Nicholas.

— Ah.. por favor..

— Espera, Nicholas...— Disse o CEO, o interrompendo.

— Me solta.— Disse Nick, elevando a voz.

Naquele momento, o restaurante inteiro se virou e olhou pra eles. Até que a poeira baixou e todos voltaram aos seus assuntos.

— Está todo mundo nos olhando, o quê que você quer?

— Nick, eu...

— Nicholas.— Ele retifica.

— Eu queria me desculpar pelo que eu disse.

— E o que você disse?

— Vamos, não faz assim. Você desapareceu, eu nunca mais te vi.

— E pra quê você queria me ver? Nós já estamos kits mesmo..

— Nick, você..

— Nicholas!

O mais novo cruza os braços, semi-cerrando os olhos, de maneira engraçada.

— Pra quê você veio aqui? Foi pra isso? A Lígia vai ficar pūt4 da vida com isso.

— Na verdade, o meu carro travou, de novo.

— Ah.. ele travou?

— Sim, acho que vou ter que falar com o tecno-mecânico.— Respondeu o CEO, fazendo ironia.

— Também acho. Agora, se me dá licença, o restaurante está lotado e eu tenho que ajudar a servir os clientes.

— Espera, eu ainda não terminei de falar com você.

Nicholas olha pra bem no fundo de seus olhos.

— Vai mandar em mim de novo?

— Por favor...

— Tá, mas você vai ter que aguardar, vem cá.

— Tudo bem.

Nicholas pega na sua mão e o leva até a parte calma da cozinha do restaurante. Quando o CEO sentiu a mão do mais novo na sua, deu uma leve apertada.

O Protegido Do CEO (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora