Pânico...

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— Quem está aí? — Questionou Nick.

O mais novo parou de fazer questões, quando percebeu pelos passos, que seja lá quem fosse, estava se distanciando. 

No mesmo instante, Nick pensou em enviar uma mensagem pra Mark, mas não queria o deixar em perigo. De uma coisa ele tinha total certeza, ele estava em perigo.

Depois de uns instantes, Nicholas abriu a porta, lentamente. Olhou para os lados e percebeu que estava só. Ele andou um pouco, e quando já estava próximo à porta, uma coisa o deixou pior do que já estava.

— Meu Deus, mas o q...— Ele colocou as mãos na boca, aterrorizado.— Ted?

Era Ted, o boneco que ele recebera do CEO como presente. Estava com uma faca enfiada bem no peito.

Nick estava tão em choque, que nem conseguia se mexer. Quando ele olhou para o espelho, viu uma mensagem escrita.

— Nick, você estava demorando muito, e..— Ele para de falar.— O quê que é isso, Nick? — Questionou Mark, entrando no banheiro e vendo aquela mensagem escrita no espelho, com tinta vermelha, que mais parecia sangue!

“EU VOU ACHAR VOCÊ, PEQUENO NICK. COM AMOR, SEU IRMÃO.”

— Era ele, Mark. O Braun está nesse hospital.

— Eu vou chamar a polícia.

— Não, não chama a polícia. Com certeza ele já está bem longe daqui.

— Essa situação só está se agravando cada vez mais. Mas pode deixar, amanhã mesmo eu vou mover os meus contactos. Vem cá.— Disse o CEO, envolvendo o mais novo num abraço bem apertado.— Vamos embora daqui, Nick.

— E se ele estiver lá, ele..

— Não, ele não seria tão burro de ir pra um lugar onde tem muita gente. Foi ele quem fez isso? — Apontou o dedo para o ursinho de pelúcia.

Nicholas balançou a cabeça positivamente, enquanto chorava.

— Meu Deus, eu não acredito nisso.

— Vamos, vamos embora daqui. Eu não vou deixar que ele faça nada contra você. Vamos.

Eles saíram do banheiro e chagaram à sala de espera.

— Nick, o que foi, meu filho? — Questionou Octávia.— Hey...

Nick olhou pra ela e disse:

— Foi o Braun, mamãe. Ele me fez uma ameaça.

— Nossa, o quê que aconteceu com esse ursi.. foi ele?

— A gente precisa conversar, mamãe! — Disse Nicholas, limpando as lágrimas com seriedade em seu olhar.

— Tudo bem.— Marta dá uma suspirada.

Depois de um tempo, o médico veio avisando que eles não poderiam fazer visitas naquele dia, então eles foram embora.

Mark deu uma carona pra todos, e depois eles foram para a casa de dona Marta.

Chegando lá..

— Eu vou deixar vocês conversando, estarei no...

— Não, Mark. Eu quero que você esteja!

— Tudo bem.— Disse o CEO.

Eles estavam sentados à mesa.

— E aí, mamãe? Você vai contar toda a verdade?

Ela se fez de desentendida.

— Verdade? Que verdade?

Os seus olhos começaram a ficar marejados.

O Protegido Do CEO (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora