Eu murmurei e olho para o lado e a cabeça pirando e naquela altura eu já estava entregue a bebida. A minha respiração já estava forte, eu respirava com dificuldade e ele se sentou e eu odiando todos os homens e inclusive ele que se sentou parecendo o dono do bar.Os seus ombros eram largos, os cabelos castanhos e seus olhos, estava escuro, não dava para ver nada. E quando me aproximo de seu queixo arredondado com a barba cerrada e os lábios grandes e meus olhos acompanham sua mão. Eram grandes ele põe no balcão e eu respirei com dificuldade balançando a cabeça sendo totalmente invadida pelo seu cheiro amadeirado forte e ele ainda mordeu o canto do lábio. Está se oferecendo para mim? Não estou bêbada e isso.— Nossa, como você é cheiroso! Eu disse embaralhando a voz.E perfeito ele colocou a garrafa de whisky no balcão e os pequenos copinhos espalhados e se achando o dono do balcão e eu admirando seus dedos e rir. Olhando os gestos de ir e vir da sua mão.- Podemos afogar as mágoas juntos? Ele empurrou o pequeno copinho para o meu lado e deu um sorriso perfeito, ele é muito envolvente. E parecia saber que eu precisava naquele momento. Ele levantou o copo de uísque e riu virando de uma vez que boca grande eu rir.Acabei aceitando ele fala pouco apenas o necessário, sua voz rouca me chamando a atenção para sua boca. Colocou a mão sobre a sua coxa e os meus olhos seguiam suas mãos e ainda apertou, era muito gostoso e bem-vestido. E depois da terceira dose ele se soltou, se aproximou de mim e começamos a conversar e eu murmurando reclamando dos homens como se ele fosse uma mulher.— É porque os homens não conseguem ficar com o pinto dentro das calças?— Porque vocês são maravilhosas e fomos feitos um para o outro. Ele sorriu.— Odeio todos os homens, odeio todos, acham que nós somos frágeis, somos como cristais e são traidores.Eu me entreguei ao momento, ele enchia o shot e viramos juntos. Na terceira rodada ele segura a minha mão e eu sorri tirando. Não acredito que ele queira algo comigo e perfeito demais. Parece um deus grego.— Não me diga que está sofrendo de dor de corno como eu? Eu rir e ele já puxou a minha mão, apertou e parecia termos uma conexão, eu senti minha mão molhar e ele apertou e riu. Aquela conexão de bêbados era isso e olhei nos olhos dele e queria sair correndo dali. E apenas um bêbado tentou me lembrar.Entre copos e risadas ele já estava com intimidades comigo e também nos dois bêbados. Ele segura o meu joelho e aperta e eu olho em seu rosto. Eu queria rir, mas apenas admirei sua beleza.— Vamos para outro lugar, aqui, está chato demais.— Não! Eu respondi em cima de sua fala cortando-o.— O que eu fiz? Há um homem esperando por você? Ele vira a bebida e me dá outra e puxa a minha mão— Você não conhece a palavra sutileza, né? Eu apenas vou te levar para casa.- Porque não é direto e pergunta se tenho namorado. Eu gosto de ser direta e você fica fazendo perguntas demais.— Então tem namorado? Ou é casada? Ele disse rindo.— Claro que não e veja. Mostrei os dedos. -- Eu não tenho aliança.— E amante? Ou um sexo casual com um amigo?Não acredito ele quer saber da minha vida íntima eu me levanto do banco e eu quase cair e ele me segurou a cintura sinto seus dedos enfiar na carne do quadril. Eu não deixo de olhar para ele um minuto se quer. Ele riu um pouco do meu desespero pela situação e agarrou a minha cintura com o seu braço musculoso, intensificando a minha cintura e sorriu malicioso.— Está segura em meus braços.Em fração de segundos ouço sua voz rouca chegar em meus ouvidos, e voltando ao meu mundo real eu tiro seus braços na tentativa de afastar essas sensações indesejadas e me deparo com o seu olhar totalmente, confusos e trêmulos. As suas pupilas estavam dilatadas e seu olhar completamente selvagem, chegava a ser palpável o clima tenso entre nós. E uma adrenalina que percorreu a minha espinha.Mas ele não se deu por vencido que se aproxima do meu corpo e deu para sentir ele quente e ofegante e ainda consigo sentir o seu hálito mentolado de bebida atingindo meu rosto e o meu corpo inteiro simplesmente se arrepia com esse atrevimento. Ele dedilha os seus dedos de forma árdua por meus braços até chegar ao queixo e desliza os dedos acariciando o formato do meu queixo e ambos ficamos entregues a um desejo incontrolável, naquele momento eu senti solta fagulhas dos nossos corpos. Tentando sair daquela tensão sexual que nos consumia.— Quer casar comigo?Nem reparei nada, eu agi por um impulso e raiva de me guardar um ano para ele e depois ser traída. Eu quero esquecer e ele me fez esquecer tudo com seu sorriso. E eu não tinha nada a perder. E quando me vi estava de frente para ele e me deu água na boca. Observando a distância entre os nossos corpos se diminuindo. Quando nos encostamos, ele arfou alto e soltou um gemido curto. Eu não queria enrolação, já estava com muito desejo e pensamentos rodopiando a minha mente já querendo ir para o finalmente.— É melhor não dizermos nada. Eu disse sorrindo. Os nossos olhares estão conectados, e à medida que aproximou osnossos corpos um do outro, percebo o quanto a sua presença meatrai e me faz tremer. Eu estou desejando um estranho.Ele me ergueu em seus braços me esmagando com o seu corpo sinto seu membro, forçando o meu corpo frágil contra a parede. Por causa da nossa proximidade, consigo sentir o seu coração e ele estava batendo tão forte e rápido, e ele ofegante. Quando sinto sua boca na minha me devorando como um vulcão e ele entrou com tudo e eu cedi.Ouço seus gemidos em meus lábios.— Casa comigo?
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Casamento de Mentira
RomanceEra para ser apenas uma noite de bebedeira, uma transa casual entre dois desconhecidos. Mas os planos de Enzo no dia seguinte eram outros, uma proposta inesperada de casamento, mas não por amor, por um contrato. Valentina, com sua personalidade dete...