Dezenove

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Na noite seguinte.

Taehyung estava terminando de fazer umas anotações em seu notebook enquanto Jungkook e Seol terminavam o jantar. Haneul estava assistindo série na sala e Misuk estava junto a Soobin no apartamento dele.

A campainha toca e Taehyung levanta atender, ele franze o cenho ao ver quem era. Ele não o conhecia, mas era uma rapaz alto, moreno e bem arrumado com suas mãos nas costas.

— Boa noite senhor Kim — sorriu simpático.

— Quem é você? — franziu o cenho confuso — você veio ver Haneul?

— Eu não — Haneul falou cruzando os braços do sofá ao encarar confuso aquele rapaz — eu nem te conheço.

— Não — o rapaz acabou sorrindo pela confusão — eu vim ver o Seol.

— O seol ? — levantou as sobrancelhas surpreso.

Haneul fez uma expressão surpresa também pelo garoto e então viu seu irmão chegando junto a eles na entrada da casa.

— Daeho? — franziu o cenho — o que faz aqui?

— Oi... — sorriu largo ao o ver — eu vim te ver.

Daeho tirou as mãos nas costas e nela havia umas margaridas em forma de buquê. Taehyung levantou as sobrancelhas boquiaberto pela atitude do rapaz e então olhou para seu filho com uma expressão de que deveria se explicar. Seol sorriu pelas margaridas pois sabia que ele havia as escolhido por causa de seu cheiro. Daeho amava o cheiro de Seol.

— O que tá rolando aqui?

— P-pai e-eu....

Seol gaguejou nervoso com medo da reação de seu pai, então Jungkook suspirou atrás de Seol os olhando e levantou as sobrancelhas para o marido com uma expressão da qual Taehyung sentia pela marca.

— Tae...

Taehyung olhou para seu marido que fez uma expressão referente ao filho, o mesmo suspirou pensando um pouco e deu de ombros derrotado.

— Você quer que ele fique para o jantar, filho? — o olhou.

Seol levantou as sobrancelhas surpreso e boquiaberto pela pergunta de seu pai, Haneul deu até uma pausa na série para entender em que realidade seu pai estava vivendo agora.

— Sim — ele sorriu assentindo para seu pai.

Então Taehyung assentiu uma vez com a cabeça e deu passagem para o garoto ao indicar com a mão para o mesmo adentrar.

— Obrigado senhor Kim — daeho o olhou e esticou sua mão em sua direção como cumprimento — me chamo Daeho, sou irmão mais velho da Tzuyu.

— Ah, agora entendi — sorriu sem mostrar os dentes e apertou a mão dele.

Daeho adentrou na casa e foi até Seol beijando sua bochecha e entregando o buquê. Ele sorriu largo e tímido com o ato na frente de todos ali, cheirando o buquê para disfarçar sua timidez e sorriu para o garoto alto a sua frente. Taehyung fechou a porta atrás de si e olhou para o marido, que sorriu para o mesmo e assentiu uma vez como se gostasse de sua atitude.

— Seol tá de namorado, Misuk tem o Soobin e eu não posso convidar o Minho pro jantar também? — Haneul falou olhando para seu pai.

— Minho é muito audacioso.

— Mas ele é meu.... — parou pra pensar o que eles eram e Taehyung levantou as sobrancelhas para ele continuar — eu ainda não sei o que somos, mas eu gosto dele.

— Deveria dizer isso a ele — seu omma comentou da mesa de jantar ao colocar os pratos em cima da mesa.

Taehyung respirou fundo e já que tinha dado liberdade para seus filhos mais velhos, deveria repensar melhor no mais novo antes que ele apronte escondido de novo, e tudo o que se faz escondido muito das vezes dá muito errado. E Jungkook iria pegar no seu pé se não deixasse, e a última coisa que queria era ter uma conversa séria com seu ômega grávido. Pois ele sempre perdia uma briga com Jungkook. Repensou e suspirou fortemente olhando para seu filho e dando de ombros.

A ironia do destino 2Onde histórias criam vida. Descubra agora