Capítulo 31

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Jade



Nós caímos na dança felizes e apaixonados. A Catarina havia falado "papa" e o PA não estava se aguentando de tanta felicidade. O seu sorriso brilhava e iluminava tudo ao nosso redor. Ele, prontamente, nos apresentou uma tal de bossa nova que seu falecido avô era apaixonado e nós ficamos dançando os três juntinhos como bobinhos uma música que dizia no refrão: "fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho."





Jade: PA, você é um príncipe. Obrigada por tá nos proporcionando tantas alegrias e não falo nem pelo dinheiro ou por essa casa maravilhosa mas pela parceria e principalmente pelo amor e cuidado de cada dia. A minha maior felicidade é saber que a Catarina crescerá nesse lar tão felizzzzzz.



O PA pegou a Catarina do meu colo e deu um grande giro e ela caiu na gargalhada. Ele se virou para mim me deu um selinho e disse aquelas coisas bonitas que só ele sabe dizer



PA: Vocês são as minhas princesas. Jade e Catarina, a minha vida é muito melhor com vocês duas e eu não preciso de ninguém para me dizer isso, eu vivo essa felicidade a cada dia que eu acordo e olho para vocês duas.




Meus olhos se encheram de lágrimas e ele fez questão de secar uma das lágrimas que insistiam em cair



PA: Que seu choro seja apenas de felicidade, princesa.




Jade: Nós duas te amamos muito, eu não tenho nem palavras...




PA: Eu amo vocês duas, agora venham cá que o papai quer mais um abraço da Cacá



Eu me juntei a eles e dançamos mais uma música coladinhos, a Catarina sorria aos ventos como nunca antes. Uma vez ouvi durante uma missa que se os pais estão felizes, os filhos também estarão. A felicidade da Catarina é reflexo da nossa felicidade. Nós estamos tão felizes que tá transbordando nela e tá lindo de se ver.




PA: Acho que ela tá com fome, linda...


A Catarina colocava a mão na barriguinha e fazia denguinho no colo do PA



Jade: Mas é um saco sem fundo, essa garotinha viu? Hahahaha. Vou colocar o arroz no fogo



Dei um selinho demorado no PA e saí, dei dois passos para fora do quarto da Catarina e voltei novamente para fazer uma pergunta que pairou na minha cabeça agora...



Jade: Lindo? Você como strogonoff com batata palha né? Strogonoff pra mim é comida de rico, é tipo um franguinho com um molho gostoso, eu pensei isso para o nosso almoço hoje hahaha




PA: Óbvio que como (selinho) as comidas caseiras (selinho) são as mais gostosas (selinho) e se forem as suas (selinho) são mais gostosas ainda (selinho) hahahahaha



Nós dois sorrimos entre os beijos e eu respirei aliviada. A Catarina olhava para gente bastante atenta a todos os detalhes. Pensa numa garota esperta? Essa é a Catarina. O PA ficou com ela no quarto, ele ensinava ela a brincar de casinha e a mexer em um fogãozinho de brinquedo que tinha no quarto, era algo lindo de ver aqueles dois. Fui até a cozinha, coloquei o creme de leite no frango que eu já havia descongelado e desde ontem cortado em cubinhos e colocado em um tempero gostoso que havia aprendido com a dona Amélia no circo. Coloquei, também, o arroz no fogo com bastante alho para ficar saboroso e a batata palha de acompanhamento eram as do mercado mesmo. Fiz um suco de limão com muito gelo e comecei a pôr os pratos na mesa. Olhava aquilo tudo e segundo o PA ainda faltava muita coisa mas para mim já era o paraíso. Quando eu colocava a mesa me encorajei a quando chamar o Paulo André para almoçar perguntar a ele se posso colocar a minha Nossa Senhora de Fátima no centro da sala. Eu sou muito devota dela e muito católica desde que me entendo por gente, desde pequena convivo com freiras e minha mãe é bastante religiosa. Mas eu sei que o Paulo André não é católico e talvez não ache bacana a imagem da Santa na nossa casa mas não custa perguntar não é? Perguntar não ofende...





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