Capítulo 9

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Ele foi internado.
Estava desnutrido; desidrato; com as costelas e o braço direito quebrados; com machucados e hematomas em todas as partes do corpo; com uma seria hemorragia que ele precisou de uma transfusão de sangue.
Seu estado era tão crítico que ele tinha chances de morrer.
Finney depois de responder todas as perguntas dos policiais passou a noite sentado em um banco na sala de espera junto aos pais de Bruce. O garoto foi acordado pela Sra. Yamada falando que ele devia ir para casa.
Aparentemente ele não estava bem e seria melhor Finney esperar em casa.
Assim ele o faz. Estava exausto, com dor mas costas pelo local em que tinha dormido e precisava comer algo que fosse café ou biscoitos.

Demorou cinco dias para Bruce acordar e receber visitas. Era domingo de manhã, Finney saiu cedo de casa, comprou flores em uma banca de flores e comprou um buquê. Pegou o ônibus para visita-lo no hospital.
Ele esperou os pais Bruce sair do quarto para vê-lo.
Ele estava acordado, olhar cabisbaixo, seu cabelo preto um pouco oleoso, sua pele um pouco mais pálida, e como é de se esperar, seu corpo estava cheio de ataduras e hematomas em todo canto.
Ao ver Finney ele abre um sorriso triste.
-Foi uma grande noite de sono- comenta Finney.
-Cinco dias, parece que foi tudo um grande pesadelo- disse Bruce com a voz alterada devido ao cansaço que sofreu.
-Sim, trouxe flores.
Finney da o buquê para Bruce.
-Aaaahn... obrigado- disse ele de forma perdida- Agora tenho a certeza que você pensa que sou a mulher da relação.
-Já disse Bruce, somos dois meninos, não há essa de mulher da relação.
Bruce ri, Finney pega as flores e coloca em um jarro com água.
-Vou ter alta em alguns dias, então posso ir para casa- disse Bruce.
Finney se senta na cama hospitalar ao lado dele, Bruce abre espaço.
-Que bom, Billy não se aguenta de  preocupação- diz Finney.
-Só ele?- perguntou Bruce com um sorriso.
-Claro que não.
Finney entrelaça os dedos das mãos com o de Bruce.
Ele continua:
-Seu treinador também.
Ele ri.
-A vai se f#der.
Ele gargalham juntos. Finney se aproxima para dar um beijo.
-Eu não tomo banho decente à uma semana- repreende Bruce.
-Não ligo.
Ele se beijam. De forma desesperadora, como se um fosse alguém perdido no deserto e o outro um oásis e vice versa.
Essa era a necessidade que os dois compartilhavam.
-Gosto do seu cheiro- comenta Finney.
-Credo- diz Bruce.
-Tenho uma surpresa para você.
-O que é?
-Agora não, quando você voltar para casa, prometo que você vai adordar.

Assim Bruce ficou ansioso pelo que poderia ser. Três dias depois ele recebeu alta para ir para casa. Estava com gesso no braço e de ataduras trocadas. Agora precisaria de ajuda dos seus pais para quase tudo.
Seu pai estava levando ele de volta para casa de carro, ao chegar viu sua mãe na frente de casa esperando ao lado do seu amado cacheado.
-O que está fazendo aqui? Você tem aula agora- perguntou Bruce.
-Não tem problema, decidi matar aula por um dia- respondeu com um sorriso
-Você podia me visitar a tarde, isso não era necessário.
-Mas então como eu te daria meu presente?
-Como assim?
Finney põe a mão no peito e se curva.
-Mordomo Finney Blake a seus serviços senhor, te ajudarei em tudo.
Bruce ri dele.
-Isso é estranho, mas estou ansioso.
-Me siga- disse Finney com voz de mordomo.
Ele dá mão para que Bruce o pegue o mão esquerda. Ele o conduz para seu quarto.
-Então, como o que você vai fazer?- perguntou Bruce.
-Eu vou de dar um banho- respondeu Finney.
Os olhos de Bruce arregalam, ele cora.
-O que? Não! Meus pais estão lá em baixo.
-Eu não vou fazer nada safado Bruce, prometo. Você precisa de ajuda de todo jeito. Então o que prefere, eu ou sua mãe?
-Você- respondeu de imediato.
-Ótimo. Deixe eu tirar sua roupa.
-Espera, espera.
Ele começou a tirar a camisa e a calça de Bruce. Ele ficava adimirado como o garoto que tem vergonha de falar de sentimento não tinha vergonha de vê-lo nú.
Ele entram no banheiro, Finney ajuda Bruce a se sentar um branquinho dentro do Box do banheiro.
-Pode tirar a cueca agora.
Assim ele o faz.
-Isso é vergonhoso...
-Não precisa ter vergonha, vou ver muito esse p#nt0 daqui para frente.
Ele enxaguar o cabelo do garoto, era macio, bem mais que seu cabelo.
-Amo seu cabelo.
Depois ele passa shampoo na cabeleira negra, massageando seu couro cabeludo.
Ele solta alguns gemidos da boca.
-O cafuné está bom- comenta ele.
Finney abre um sorriso.
Ele lava o cabelo do garoto depois anuncia:
-Vou lavar suas costas.
-Não precisa.
-Mas eu quero, já que vocês japoneses costumam fazer isso.
-Como assim " Vocês japoneses"? Eu sou americano-  responde Bruce.
Finney pega uma ducha de banho, ensaboa e começa a limpar suas costas. Ele cólica pressão no alto central, era sempre a região que soltava mais pele.
O rosto de Bruce transmite o prazer daqueles toques nele, na mente de Finney ele só via os grande hematomas em suas costas, alguns eram do tamanho de sua palma de mão.
-Vance desgraçado- explodiu Finney- Espero que ele esteja queimando no inferno.
Bruce abre um sorriso que Finney não consegue ver.
-Por favor, não se estresse com isso, acabou.
Ele percorre os dedos pelos machucados de Bruce.
-Mas não consigo deixar de me senti culpado por tudo que aconteceu, eu comprei... uma coisa com Vance.
-Shhhh... não foi sua culpa, não precisa falar nada.
Finney envolve o pescoço de Bruce por trás, coloca sua cabeça em seu ombro e o abraça por trás.
-Está tudo bem.

S.T.A.L.K.E.R.Onde histórias criam vida. Descubra agora