[CONCLUÍDA] Em alguns momentos da vida, ou melhor, em quase todos os momentos de nossa vida, nós nos perguntamos qual é o nosso propósito na terra. Viemos para o mal ou para o bem?
Park Jimin, nunca soube ao certo dizer exatamente o que isso tudo s...
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Capítulo 10 - AS MÁSCARAS COMEÇAM A CAIR.
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dias atuais
Os 3 carros pretos encostaram por volta das dez horas no portão da mansão.
Os 4 homens que cuidavam da entrada foram friamente abatidos com disparos surdos. Estavam silenciados, assim como os passos que seguiram em direção a porta de madeira grande da mansão antiga reformada diversas vezes pela família Jeon Raschieri.
As respirações estavam controladas e os cheiros disfarçados com supressores porém, um deles estava intacto, exposto e gargalhando alto.
Foram necessários 3 tiros para quebrar a maçaneta da porta e 2 chutes para abri-la num estrondo.
– Cadê vocês filhos da puta? - a voz soou alta e bateu contra a parede do hall principal, ecoando por todo o ambiente.
1 passo e ele estava dentro, pronto para foder com a vida daqueles que foderam com a sua.
Ao menos ele pensava dessa forma.
Jeon Matteo Raschieri entrava na mansão com seus capangas em suas costas, abatendo todos aqueles que ousassem impedir o lúpus de seguir em frente.
Raschieri matou, lutou e quando se deu por satisfeito, percorreu por todo o corredor até chegar a sala que desejava entrar.
– Matteo! - era Yoongi. O irmão do meio o olhava surpreso, os olhos abertos além do que achava ser possível encarando o fuzil com um silenciador encaixado no cano que estava nas mãos do irmão mais velho.
– Se você quer continuar vivo, eu te aconselho a não entrar no meu caminho. - o sorriso no rosto do lobo era assustador. – Meus cãozinhos estão sedentos pelo cheiro de sangue, não queira encher a porra do meu saco e me deixe terminar o que eu vim fazer. - bradou voltando sua atenção para a porta com senha. – Minha sorte é que essa merda não é blindada. Vocês nunca me consideraram da família o suficiente nem pra me dar a senha dessa merda de sala. - bufou irritado, mas isso não o impediu de continuar.
Matteo havia pensado em tudo com rancor, com mágoa e com muito, muito ódio. Ele não precisava estar errado ou certo para fazer o que estava prestes a fazer, ele nunca precisou do amor que nem mesmo recebeu durante toda a sua vida e nunca cobrou por nada que foi privado — por ele mesmo — de viver. Ele sabia que não haviam culpados além dele mesmo e sua cabeça fodida, mas de qualquer forma ele precisava culpar alguém para não se sentir tão vazio, ele precisava odiar seus meio-irmãos, precisava odiar o seu pai alfa e principalmente o seu pai ômega. Sem o tal amor, o que lhe restava era se preencher de ódio. E foi por odiar tanto, que ele decidiu que precisava acabar com tudo de uma vez. Foi por esse motivo que ele planejou cada passo até estar ali, foi por isso que ele não se importou quando colocou a bomba no meio da porta e em seguida se afastou, apertando o botão vermelho no controle para acionar a mesma que em segundos estava detonada.
