capítulo 21

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SADIE SINK POV

-- O que houve? --

-- não foi isso que os livros de romance clichês me prometeram! -- ela aponta para as duas camas.

S/n joga seu casaco em um canto qualquer e se aproxima de uma das camas. Ela se posiciona ao lado dela e começa a empurra-la até que esteja junto a outra, formando uma cama de casal. Ela me olha, sorrindo vitoriosa.

-- agora, sim! --

Reviro os olhos, dando um pequeno sorriso.

-- genial. -- falei, soltando a mala e tirando o casaco, jogando em qualquer lugar.

S/n senta sobre a cama, dando leve pulinhos. Depois, passa a mão sobre ela e me olha sorrindo.

-- É macia. Está cansada? -- assenti -- vem cá.

Caminho até ela e me sento ao seu lado, olhando para a parede a minha frente. Iríamos dormir juntas e eu ainda não sei como devo reagir a isto.

-- está tudo bem? -- perguntou -- posso separar as camas, se você quiser.

Olho rapidamente para ela e nego com a cabeça de forma desesperada.

-- não! -- s/n sorriu sacana e levantou as sobrancelhas. Corei. -- quer dizer... Deixe como está! -- me levanto, indo até minha mala e a pegando -- vou tomar um banho. Você deve fazer o mesmo, não está com um cheiro agradável.

S/n abre a boca e sorri, fingindo estar ofendida. Corro para dentro do banheiro e tranco a porta. Ao respirar fundo, digo baixinho para que ela não escute:

-- óbvio que é mentira, idiota! -- reviro os olhos -- você sempre está cheirosa.

[...]

Quando nós duas já estávamos prontas para dormir, s/n foi a primeira a se jogar na cama. Olho para ela, levantando uma sobrancelha. Ela se senta.

-- ah, me desculpe. -- disse -- você tem preferência em algum lado da cama?

-- o que? -- junto as sobrancelhas em confusão.

-- sei lá. Algumas pessoas só conseguem dormir bem quando estão no seu lado favorito da cama. Você tem um? --

-- não. -- dei de ombros e analisei a garota que estava sentada em posição de índio parecendo uma criança me olhando. -- você tem?

-- sim. -- ela assentiu rápido -- eu posso ficar com o lado esquerdo? -- assenti sorrindo, a achando extremamente fofa.

-- sim. Você pode ficar. -- me sento ao seu lado, mas logo ela volta a se deitar e me puxa para que eu me deitasse também. -- macia.

Ela coloca as duas mãos encaixo da cabeça e fecha os olhos sorrindo.

-- é. Eu disse. -- me viro para olha-la e sorrio. -- por que está me olhando, ruiva? --

-- como sabe que estou te olhando? -- continuo sorrindo, a analisando.

-- posso sentir seus olhos lindos sobre mim. -- agradeci por ela não estar de olhos abertos, pois corei violentamente, mas não deixei de olha-la.

NINGUÉM DISSE QUE SERIA FÁCIL (SADIE SINK)Onde histórias criam vida. Descubra agora