05. É o desconhecido que tememos quando olhamos para a morte e a escuridão, nada mais
— Dá para acreditar que vamos mesmo voltar? — disse Hermione, feliz, enquanto se sentavam em seu antigo compartimento no Expresso de Hogwarts.
Ron estava de vigia, enquanto Harry estava pendurado na janela deslizante fumando um cigarro. Eles podiam ser maiores de idade agora, mas ainda era esperado que obedecessem às muitas regras de Hogwarts.
— Quase não parece real, não é? — disse Ron, um pouco triste. — Você já tem que terminar, Harry, estou vendo o Remus descendo.
— Não sei nem por que você começou com esse hábito nojento, Harry — criticou Hermione, observando Harry jogar a ponta ainda brilhante para fora da janela e sentar-se novamente.
— Eu acho isso muito legal — disse Ron, acomodando-se na poltrona ao lado de Hermione.
— Não fique com ideias, Ronald! — repreendeu Hermione. — E já que estamos falando disso, o que é isso que ouvi sobre uma tatuagem? Por favor, diga-me que Ginny estava brincando.
Ron riu, feliz mais uma vez por Harry ser o foco da raiva de Hermione.
— Bem, erm... Eu... — disse Harry, evitando o olhar de Hermione. — É apenas bem pequena, quase imperceptível, realmente. Minúscula, na verdade.
— Mostre-me! — ela exigiu, assim que o Professor Lupin abriu a porta.
— O que estamos vendo? — disse Remus alegremente.
— A tatuagem do Harry — disse Ron, presunçoso.
— Idiota — Harry sibilou.
— Tatuagem, hmm — disse Remus, entrando no compartimento e fechando a porta. — Não posso dizer que seus pais teriam aprovado Harry, mas conheço alguém que definitivamente teria aprovado — acrescentou sorrindo.
— Sirius? — disse Harry.
— Sim, Sirius — sorriu Remus. — Provavelmente ele mesmo o teria levado você. Então, vamos lá, vamos dar uma olhada".
— Oh, ok — disse Harry, um pouco surpreso. Ele se levantou e puxou a camisa até o peito, abaixando os jeans nos quadris. A fênix ganhou vida em um lampejo de chamas enquanto se contorcia e girava no quadril de Harry.
— Positivamente microscópica — repreendeu Hermione, com pouca raiva na voz.
Começando a se sentir um pouco consciente de si mesmo, Harry se moveu para largar a camiseta antes de ouvir uma batida forte no vidro. Draco Malfoy, acompanhado por Pansy Parkinson e Blaise Zabini, estavam reunidos do lado de fora da porta.
— Pensei que eles não teriam coragem de voltar — sussurrou Ron.
Malfoy sorriu, pegando a maçaneta e abrindo a porta com seu entusiasmo habitual. Claramente, o fato de ter sido descoberto como um Comensal da Morte não fez nada para refrear seu amor pelo dramático.
— Professor — disse ele em saudação, com um aceno de cabeça. — Weasley. Granger. — Seus olhos se voltaram para Harry, que ainda segurava a camisa no queixo, com a calça jeans pendurada precariamente nos quadris.
Harry havia engordado um pouco no último ano, graças aos meses de caminhada pelo campo com pouca comida. Ele sempre foi magro, mas agora estava menos magro e mais atlético. Durante o verão, entre beber e dormir, ele passou horas trabalhando nos jardins com os Weasley sob o sol quente do verão. Juntamente com as horas de Quadribol que jogava com Ron, ele desenvolveu abdominais lisos e alguns peitorais meio decentes.
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I mean, it's sort of exciting, isn't it, breaking the rules? | Snarry
FanfictionA guerra acabou e a paz foi restaurada. Está na hora de Harry ser feliz para sempre, certo? Lutando para lidar com a perda e a destruição e para encontrar um propósito nesse novo mundo, ele decide que está farto de ser o menino de ouro de todos e de...