18: My House.

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O apartamento de Chris não era tão longe da minha, até chegarmos ele me deixou escolher as músicas que tocavam no rádio do carro e até mesmo cantou algumas comigo enquanto dançava desajeitado por estar no controle do volante. Assim que chegamos ele abriu a porta do carro e me ajudou a descer. Era estranho estar lá agora, sóbria e não tão desordenada como da primeira vez em que fui até lá.

O apê era grande, mas não tão grande para apenas uma pessoa, tinha apenas um andar e uma pintura de cinza e preto. Por dentro não era tão diferente, móveis pretos e paredes brancas, todos os cômodos estavam devidamente organizados. Ele disse que ia levar algumas coisas da minha casa para a dele para que eu me sentisse mais confortável e foi o que ele realmente fez pois pude ver algumas das minhas almofadas em seu sofá, vasos e decorações da minha sala. Sorri de canto assim que entrei e vi tudo tão arrumadinho.

— Você... — Ele coçou a nuca e se aproximou — quer tomar um banho? Eu não peguei roupa nenhuma sua mas posso pedir para o Minho trazer aqui...

— Tudo bem, posso usar uma camisa sua, não está tão frio — sorri, ele corou e levantou o rosto fazendo um ":]" com os lábios. Cheguei um pouquinho mais perto e cutuquei sua barriga — Está com vergonha?

— Pra ser sincero, você é a primeira garota que eu trago até aqui. — sorri mais do que devia e ele corou mais ainda.

— Pode me dar uma toalha? Preciso tomar um banho pra aproveitar o seu colo hoje — Chris finalmente sorriu e me olhou, me guiou até o banheiro e me entregou a toalha e uma camisa grande e preta. Ele parou na porta e me olhou de cima abaixo.

Meu rosto estava vermelho e eu queria de alguma forma recompensá-lo por tudo aquilo.

— Chris.

— Hm? - ele já estava saindo do banheiro e antes que pudesse se virar de novo eu retirei a camisa social e segurei os seios. Ele me olhou atentou e corado, era tão adorável que eu me sentia impura ao lado dele.

— Você...— fitei o chão percebendo a besteira que eu havia feito — quer me acompanhar?

Antes que eu pudesse desistir daquilo, ele se aproximou e tirou a camisa também, estava fitando o chão quando pude ouvir ele sorrir.  Não demorou para que entrassemos debaixo do chuveiro, a água morna ajudava com o alívio do cansaço. Fechei os olhos e deixei a água escorrer em meu rosto enquanto sorria ao sentir as mãos de Chris em minha cintura.

— Vem cá — abri os olhos e o puxei com cuidado um pouco mais perto, podendo colar nossos corpos debaixo d'água, ele corou mas não soltou minha cintura, contornei seus ombros com os braços e o fitei com calma enquanto sorria — As vezes sinto que tem vergonha de ficar comigo, sabia...?

— Sou tímido, por mais que não pareça — ele encostou sua testa na minha e desceu um pouco mais as mãos me fazendo arrepiar — Mas eu gosto quando toma iniciativa, eu queria tomar banho com você, só não sabia como te pedir isso...

— Não precisa ter vergonha de me pedir nada, Chris. Já estou entregue a você, não iria negar um beijo se quer.

Seus olhos foram de encontro aos meus e pude sentir meu corpo esquentar, aos poucos senti o calor de seus lábios nos meus e a língua molhada invadir minha boca com prazer, explorando cada espaço vago enquanto buscava e tocava com prazer cada parte do meu corpo. Alguns passos e minhas costas tocaram a parede gelada do banheiro, porém o corpo quente de Chris veio logo em seguida, podia sentir seu membro contra minha intimidade no encaixe perfeito dos corpos e a cada toque dele abaixo de minha cintura me arrancavam gemidos baixos entre o selar gostoso e intrusivo.

Chris subiu as mãos devagar, como se estivesse me esculpindo e sem separar o beijo caloroso repousou ambas as mãos em meus seios, onde apertou e massageou devagar. Já pude saber que ali era seu lugar favorito, respirei fundo separando o beijo e gemendo contra seus lábios enquanto meus seios eram tocados sem pudor.

Love By Chance [FINALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora