alecrim!

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Vi Fagner entra em casa com os braços escondidos atrás do corpo, um sorriso duvidoso nos lábios e um cheiro estranhamente agradável, em que invadia minhas narinas junto com o ar em que respirava

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Vi Fagner entra em casa com os braços escondidos atrás do corpo, um sorriso duvidoso nos lábios e um cheiro estranhamente agradável, em que invadia minhas narinas junto com o ar em que respirava.

— Você demorou, achei que não voltasse mais. — levantei-me do sofá, sentado no mesmo. Não estava brava, muito menos chateada, eu só havia sentido a sua falta! — O que carrega aí em suas mãos? — Perguntei ao ergui uma sobrancelha, esboçando curiosidade em meu tom de voz.

O jogador sorriu gentil para mim, e mostrou-me um arranjo que julgo ser de flores de alecrins. Isto explica o cheiro agradável que havia se instalado no ar.

—  Queria ter lhe trago algo melhor, mas foi tudo que achei após o Fut. — ele gargalhou, e eu acabei rindo fraco também. Me levantei e fui até o mesmo, peguei a planta em minhas mãos e as funguei fundo, sentindo seu aroma adocicado.

Apesar de parecer pouco diante de outros olhos, nos meus, aquele gesto parecia ser perfeito. Sempre ouvir dizerem que as pequenas coisas são as que  realmente importam, o Fagner estar me comprovando isto a cada dia.

— Fagner, eu amei! — apoiei uma mão em seu rosto, o puxando para um selinho demorado  — Quero que todos os nossos dias tenham cheiro de alecrim, pinscher. Eu amo você. — passei o dedo em seu nariz e sorrir logo após. — Diga-me, onde achou este alecrim?

— Digamos que peguei no canteiro do pátio. Achei bonitas, e resolvir colher um arranjo para a mulher da minha vida...

Oh céus, o canteiro da Dona Melinda!

— Estar querendo dizer que roubou o alecrim dos outros para presentear-me? — elevei uma sobrancelha e fingir indignação. — Típico de Corinthiano mesmo. — fiz careta e sentir meu corpo ser agarrado pelo mesmo. Que pegada! Puta que pariu.

— Eu não roubei, peguei emprestado.

— Que neste caso, dar no mesmo.

— Cê brinca de mais, sabia?

— Você acha?

— Uhum. — atacou meu rosto em beijinhos, até roubar-me um selinho. — Queria dizer que quando eu vi estas flores, você foi a primeira coisa que passou em minha cabeça. Meus pensamentos até tentaram falhamente compara-las, mas não deu, pós nada e nem ninguém consegue ser mais perfeita que você, eu te amo Liv.

Seria tão bobo da minha parte estar complemente desestruturada com a declaração do jogador Corinthiano? Porque se for, eu não me importo de ganhar tamanho título, sou Realmente uma grande boba. Boba por ele, por seus olhos luminosos, sua boca que além de ter o melhor beijo do mundo, ainda me presenteia com palavras bonitas... Enfim, eu era uma grande boba pelo Fagner em si.

— Quando você fala assim, sinto que sou a mulher mais sortuda desse mundo. — confessei, admirando cada pequeno detalhe de seu rosto. Ele era tão perfeito.

— Você eu não sei, mas eu sou com certeza o homem mais sortudo deste mundo por ter você ao meu lado.

Eu nunca esqueceria deste momento, nem se eu quisesse conseguiria isto. Neste momento eu tive a resposta de uma dúvida que me questionei em anos. Porque diabos nunca dei certo com ninguém? Agora eu sei, nenhum deles era o Fagner...

— Somos o casal mais sortudo do mundo então. — Rir. — Eu te adoro!

As linhas de seus lábios se desmancharam em um sorriso e aos poucos, o vi se aproximar, juntando nossas bocas em um beijo calmo. Relaxei os braços em seu ombro e entreguei-me de bandeja a si.

Este era um daqueles beijos no qual eu pedia encarecidamente para que meus pulmões aguentasse firme, para que não tivesse um fim. Porque estar ali em seus braços, era realmente o meu passar tempo favorito.

Meu lateral - Fagner LemosOnde histórias criam vida. Descubra agora