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Não sei oque de fato significava "felicidade", mas estar aqui com ela hoje me parecia um grande motivo para se dizer que estava feliz. Até porque eu estava. A Lívia me fazia bem, só mesmo por existir.
Ela era um sonho pelo qual eu dormiria o dia inteiro só para não perde-la de visão. Eu cantaria ao som de "Nando Reis" mesmo sem saber cantar. Diria as coisas mais bonitas sem precisar ser um poeta. E ainda sim iria parecer pouco, comparado a mulher maravilhosa que ela era.
É, eu acho que depois de muito tempo sentia que verdadeiramente estava gostando de outro alguém. E isso ainda é estranho, mas era um sentimento bom de ser sentido e se eu podesse, sentiria pelo resto da minha vida, com ela sendo o motivo de todos eles.
Ouvir a porta lentamente ser aberta, tirando-me de meus pensamentos. Olhei para frente e a vi entrar perdidamente gostosa, trajada com um conjunto de Lingerie vermelha. Endireite-me na banheira e visualizei cada parte de seu corpo, que puta que pariu, parecia ter sido escupido pelos deuses.
Ela sorriu pervertida e eu acabei sorrindo também. Essa garota realmente queria acabar com minha sanidade, não é possível. Passei a mão molhada em meu rosto e continuei a olha-la admirado.
— Se importa se eu ficar? — Perguntou ela, passando levemente a língua em volta de seus lábios de baixo. Ela se aproximou, curvou-se o corpo em minha frente e cochichou em meu ouvido. — Não quero atrapalhar.
— Você não atrapalha nunca! — a puxei para o centro da banheira, fazendo seu corpo cair com tudo na água que escapuliu a teça parte para fora. Que se foda! Depois limpamos.
Com um pouco de dificuldade devido o aperto que o objeto nos proporcionava, ela virou o corpo, ficando frente a frente a mim. Toquei seu rosto com os dedos e levemente fui explorando a região até chegar em seus lábios, onde os massageei com a ajuda do polegar.
— Você fica uma gostosa assim, sabia? — perguntei, despejando um selinho em sua boca molhada — Sabe que é quase difícil resistir, não sabe?
— E quem disse que quero que resista? — um sorriso safado se dispôs em seu rosto. Ela sentou-se em meu colo despido e eu sentir meu corpo estremecer. — Eu esperei por dias isso gatinho. — mordeu o lóbulo de minha orelha, contribuindo ainda mais com sua provocação.
— Aqui? — apontei para o banheiro com uma de minhas sobrancelhas arqueadas. Ouvir uma ela gargalhar, mas sem perder o nosso contato visual, que agora parecia mais intenso que antes.
— Algum problema?
— Não! — neguei com a cabeça e puxei sua nuca, facilitando o contato de nossas bocas, que se atacaram em um beijo fervoroso. Puxava com leveza o seu cabelo, enquanto suas unhas ponte aguadas arranhava a metade das minhas costas que não estava grudada na banheira.
Aos poucos, ela parou o beijo e enfiou a mão em baixo d'água. Sentir seus dedos tocarem meu pênis e mordi com força o meu lábio inferior. Não vi por causa da densidade da água, mas pelos movimentos percebi que ela afastou sua calcinha, encaixando o meu "documento" em sua vagina. E devagarinho, a mulher iniciou um vai e vem.
Se tem uma coisa que jamais poderei negar é que a Espínella era cheia de atitude. E eu amava isso nela! Quando ela queria, ela fazia acontecer e isso era fantástico.
Desci os dedos em direção a barra de sua calcinha, onde passei as mãos livremente, apertando a região de suas nádegas com força. Lívia tombou a cabeça para trás, enquanto eu continuava a aperta-la e de vez enquanto estapea-la.
O seu ritmo aumentou e agora ela intensificava a situação, movimentando os quadris em um jeito mais veloz e ágil. Eu a ajudava, com as mãos postas em sua cintura, facilitando a forma em que ela se locomovia em meu pênis.
Eu estava adorando aquilo. Porra, nunca havia transado em uma banheira antes e que saber? Isto era muito bom. Ofegante, gemi alto e ela pareceu gostar de tal coisa, já que mesmo cansada, tentou aumentar sua velocidade.
Puxei seu cabelo para trás com uma mão, e vi um sorriso safado transparer em seu rosto. Com a outra disponível, apertei um de seus seios por baixo do sutiã, ela arfou e eu comecei a brincar com seu mamilo. Baixei o pedaço de pano e finalmente pude visualizar melhor a perfeição de seu seio agora descoberto. Sorri pervertido e sem pensar muito no que faria, o tomei inteiro com a ajuda de minha boca. Lívia por sua vez, voltou a arranhar minhas costas.
— Porra jogador! — Enuciou ela, ofegante. Quase não escutei oque ela disse, mas isto não foi um problema. Tanto faz oque ela falava agora, eu só queria senti-la.
Soltei o seu peito e voltei o olhar a ela, que estava com a cabeça tombada para trás e olhos fechados. Ela era tão perfeita, e mesmo na hora do sexo eu não conseguia deixar de reparar nisso. Porra! Que mulher maravilhosa.
Suspirei baixinho em meio a um gemido abafado e sentir o líquido quente escorregar entre nossas pernas, misturando-se com o gelado da água da banheira. Ela ergueu a cabeça e abriu os olhos. Sorriu ofegante e me deu um selinho, antes de sair completamente de cima de mim.
— Você é tão perfeita... — falei baixinho.
— Você que é.