Kim JongIn estava naquele quarto de novo, e de novo ele tocava aquela melodia tão conhecida por seus ouvidos, seus dedos dedilhavam cada nota com perfeição e sua voz preenche o ambiente, com aquela letra que fazia seu coração sangrar. Era sempre assim, todos os dias, depois que chegava do trabalho, na mesma hora, ele tocava e cantava a música que tinha feito após Ele ir. Não foi sua escolha o deixar, se pudesse voltar no tempo teria ido em seu lugar.
Mas no final apenas tinha suas lembranças de tempos que nunca voltariam. Aqueles dias em que amou como nunca tinha amado, que provavelmente nunca mais amará alguém do mesmo jeito.
— Irei te levar em meu coração até meu último suspiro. — Profere assim que termina de tocar e cantar o último refrão.
— Pai, posso entrar? — O filho de JongIn pergunta com apenas a cabeça dentro da sala de música.
— Pode. — JongIn tira as mãos do piano e se vira para seu filho. — O que faz acordado a essa hora. — Bate no espaço ao lado.
— Eu escuto o senhor toda noite, mas nunca tive coragem de dizer, ou de entrar aqui.
— Ah... Filho...
— As vezes eu me levanto e venho observar o senhor, e todas essas vezes, o senhor sempre chora em determinado momento da música.
— Você não deveria ter visto.
— Porque essa música te faz chorar?
— Ela... Ela me lembra alguém.
— Alguém que te deixou triste?
— Não... — Sorri e abraça seu filho. — Alguém que me fez... Muito feliz.
— Poderia me contar sobre essa pessoa?
— Não sei se seria algo a se contar a uma criança.
— Eu já tenho 15 anos, pai. — Cruza os braços. — Não sou mais criança.
— Vamos para seu quarto.
— Mas eu quero saber.
— Irei te contar quando estivermos aconchegados no meio do edredom. — JongIn se levanta e é acompanhado por seu filho, quando chega no quarto do mesmo, JongIn se deita e puxa seu filho para ficar deitado em seu peito, mesmo que o mesmo já fosse um adolescente de 15 anos, ele amava ser abraçado por seu pai. — Tudo começou...
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Linear - KaiSoo
FanfictionDo KyungSoo, desde que se formou, pensava apenas em trabalho. Todo dia pega turnos e mais turnos no hospital onde trabalhava, como chefe de cirurgia. As xícaras de café e as latas de energético eram suas melhores amigas, mas um dia tudo pode mudar. ...