— Olha como ele é fofo Soo. — JongIn diz com o bebe no colo.
— Porque vinhemos aqui? — KyungSoo não conseguia olhar para o bebê.
— Eu sempre venho vê-lo.
— Porque?
— Segura pra mim. — JongIn entrega o bebe para a enfermeira e puxa KyungSoo para fora da sala. — Eu queria falar com você sobre isso.
— Não estou entendendo JongIn.
— Vamos adotá-lo.
— ... — KyungSoo olha em choque para Kim. — O que?
— Adota-lo.
— JongIn isso não é tão fácil assim. — Balança a cabeça. — Você ainda é jovem, não sabe o que fala, e se amanhã você acabar não me querendo mais, ou não me amando mais, e aí, como fica ele? E o que sua mãe...
— Tenho idade suficiente para saber o que quero na minha vida, e o que eu quero agora é formar uma família com você.
— JongIn... Eu...
— Vamos Soo... Eu te amo e quero ficar o resto da minha vida com você. — Segura as mãos do médico. — Você pode olhar para mim, e pensar que sou novo demais, e não sei de nada, mas eu sei o que quero.
— Isso é muita loucura.
— Nos apaixonamos em duas semanas, o que é mais louco que isso? Eu sinto aqui dentro... Eu te amo.
— Sim.
— Sim, o que?
— Vamos adotá-lo.
(...)
— Então está me dizendo que temos que nos casar para poder ficar com o JunKai? — KyungSoo pergunta ao advogado.
— Sim senhor Do. O senhor e o senhor Kim, tem que ser casados para fazerem adoção de uma criança.
— Isso não faz nenhum sentido, somos de boa família, temos uma renda alta.
— O Juiz tem que saber que a criança irá para um lar estruturado, onde o mesmo saiba que o casal não terá perigo de em algum momento...
— Olha senhor, você está falando e eu continuo apenas ouvindo bobagens.
— A gente casa.
— JongIn.
— O que?
— Não vamos casar de uma hora para outra.
— Porque não?
— Isso leva tempo, não temos nem um ano de namoro.
— E daí?
— Isso é loucura.
— Eu não ligo... Vamos. — Puxa KyungSoo.
— Para onde?
— Vamos a um cartório nos casar, e depois trazer o papel do casamento para dar início ao pedido de adoção.
— Kim JongIn... Você está completamente louco.
(...)
— Agora assine aqui... Aqui e Aqui... Certo, Senhores Kim-Do estão oficialmente casados...
— Pera, o senhor é casado e nunca me contou? — JunKai levanta a cabeça do peito de seu pai e o encara em choque.
— Você nunca perguntou.
— Como eu ia saber.
— Isso não importa agora.
— Claro que importa, você é casado, então porque eu não tenho o sobrenome KyungSoo?
— Eu achei que seria melhor assim, nunca pensei que teria que contar sobre Soo.
— Eu mudei de ideia, quero vê-lo agora.
— Não sei se seria bom...
— Pai...
— Ele não está do jeito que era antes, Soo não brilha como brilhava... Ele... — Uma lágrima escorrer do olho direito de JongIn e seu filho a enxuga na mesma hora.
— Mesmo assim, eu quero o ver.
— Tudo bem, me ajuda a levantar.
— O senhor vai também?
— Ele não está tão longe. — JongIn se levanta com a ajuda de seu filho e ambos saem do quarto, dão alguns passos e param na porta ao lado. — Ele está aí dentro.
— O senhor não vem?
— Faz anos que não o vejo... Não sei se consigo.
— O senhor já chegou até aqui.
— ...
— Vamos pai... Eu estou aqui com o senhor. — JunKai segura no braço do seu pai e ambos entram no quarto.
Era um quarto grande com uma cama e um sofá, e a pessoa que estava deitada na cama estava conectada a vários aparelhos. Sua boa aparência não estava mais presente, a pele pálida se fazia presente.
— Soo. — JongIn tenta enxugar as lágrimas que escorriam sem parar. — Eu... Eu não deveria ter vindo.
— Não pai. — JunKai segura seu pai e o puxa para perto de KyungSoo. — Quanto tempo o senhor não o vê?
— Uma vez por ano eu venho até a porta e volto... Na data de nosso casamento... eu nunca consegui entrar. — Senta na cama e leva sua mão trêmula ao rosto pálido de KyungSoo. — Meu Soo... Me desculpa nunca ter vindo aqui... Eu não consegui, mas olha só, nosso filho está tão crescido e me... Me deu forças para vir até você. — Beija o topo da cabeça do ex-médico.
— O que houve com ele?
— Depois do nosso casamento, levamos os documentos para nosso advogado, ele deu início ao pedido de adoção, e com a influências da família Kim, o que poderia demorar anos, saiu em menos de algumas semanas. Mas antes disso acontecer as semanas de espera a gente ia todo dia te ver no hospital, e foi aí que eu decidi o que seria...
— Soo, eu quero cantar. — JongIn disse enquanto observava KyungSoo fazer o café da manhã.
— Cantar? Prova isso, está bom de sal?
— Está uma delícia. Sim eu vou ser cantor, não precisa ser algo grande, eu apenas quero fazer disso um hobby... Mas um hobby que outras pessoas possam apreciar.
— Gostei disso. — Coloca um prato à frente de JongIn. — Irei te apoiar em tudo.
— Estou tão feliz, estamos casados, teremos um filho, temos uma linda família...
— Aquela manhã foi tão incrível, nem imaginamos o que estava para acontecer no dia seguinte. — Começa a respirar rapidamente e as lágrimas não paravam de cair.
— Vamos deixar isso para depois, o senhor ainda tem que se recuperar.
— Não, irei contar tudo hoje... Tenho que superar isso. — Diz acariciando o rosto pálido de KyungSoo.
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Linear - KaiSoo
FanficDo KyungSoo, desde que se formou, pensava apenas em trabalho. Todo dia pega turnos e mais turnos no hospital onde trabalhava, como chefe de cirurgia. As xícaras de café e as latas de energético eram suas melhores amigas, mas um dia tudo pode mudar. ...