|13| Closer

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(Aviso: primeira parte tem gatilhos de violência, caso queira pular comece a ler a partir de "×××")

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Hey, I was doing just fine before I met you
I drink too much and that's an issue, but I'm okay
Hey, you tell your friends it was nice to meet them

The Chainsmokers feat. Hasley

××××××××××

     — Então, Marvin... o que você acha que eu deva fazer? — perguntou Azriel puxando uma cadeira para perto do sujeito. — Lucien disse que tem nojo de mim.

    O cara arregalou os olhos bufando de dor.

    — Você é maluco! Desgraçado — gritou o pobre Marvin uivando de raiva.

    Azriel acendeu um cigarro e pegou o celular do bolso da calça preta cargo. Esse horário Lucien estaria acordando para correr.

    — Seja educado. Eu tirei todas as informações que precisava de você — Azriel sorriu para o sujeito amarrado na sua mesa favorita. — Se tornamos grandes amigos.

    Marvin cuspiu sangue se tremendo. Azriel deu uma tragada no cigarro e soltou a fumaça na cara dele.

    — Me solta! Por favor! Eu disse tudo que você queria — começou a chorar pela milésima vez. — Eu tenho família!

    Azriel revirou os olhos e limpou a mancha de sangue da sua mão. Ele precisar mandar uma mensagem para Lucien.

    — Marvin... Marvin... — ronronou Azriel. — Você foi avisado que não deveria se meter nos nossos negócios.

   — EU NÃO FIZ NADA PORRA! NÃO TOQUEI NAQUELE VIADO — berrou tentando se livrar das cordas.

    Azriel levantou rapidamente enfiando a sua adaga na coxa direita do desgraçado. Marvin soltou um grito tão alto que quem estava do lado de fora da sala escutou.

    — Teve sorte de eu não ter cortado a sua língua — rosnou Azriel limpando a sua lâmina na calça. Ele enfiou o cigarro aceso na boca do maldito.

    O infeliz ainda continuava gritando e Azriel deu um soco na cara dele. Talvez sem os dentes ele pensaria duas vezes antes de abrir a boca.

    — Novamente, Marvin — perguntou Azriel olhando para o canto da sala vendo a camisa de seda do Lucien pendurada na cadeira. — Onde estou falhando com o ruivo?

    Marvin babava sangue e se mijava após ter sido pego por Azriel na saída da boate. Eram horas sendo torturado.

    — Não sei — gritou ele.

    Azriel fechou os olhos e inspirou fundo, se arrependeu logo em seguida ao sentir o cheiro do mijo do outro. Por que eles sempre se borravam nas calças?

    — Veja bem! Eu sei que horas ele acorda, dorme, corre, estuda e vai para a aula. Eu sei onde a família dele mora, eu sei quem são os seus amigos, o nome da psicóloga e até mesmo a marca de shampoo que ele usa — Azriel começou a andar de um lado para o outro na sala fria.

     A luz baixa iluminava apenas o homem deitado na mesa. O sujeito olhou com tanto medo para Azriel que se mijou novamente.

    — Lucien sabe que eu quero beijar e comer ele, mas ele não me dá uma chance, Marvin — abriu os braços em sinal de derrota e frustração se aproximando novamente da mesa.

Entre nós dois | luriel (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora