THE LAST ONES STANDING - CONCLUÍDA - APOCALIPSE AU

LOUISE

Muito bom, excelente para ser sincera. Agora estamos trancados aqui no teto cercados por essas porras sebosas. Por conta disso, nós colocamos objetos na porta na tentativa de impedir a entrada desses monstros. Foi tudo extremamente frenético e intenso, uma hora nós estávamos pegando suprimentos e remédios e na outra tinha centenas de infectados invadindo o local.

Bea estava vigiando a entrada, mas não sabíamos que tinha uma porta lá nos fundos que eles podiam entrar, assim, acabamos percebendo tarde demais. Nesse sentido, só percebemos quando eles já estavam correndo para arrancar os nosso órgãos e se deliciarem da nossa carne. Por sorte, sempre temos um plano, então já sabíamos que se a merda fosse grande correríamos para o telhado.

Nós subimos a escada na velocidade da luz, tiveram até alguns mortos-vivos que seguraram as pernas de Arturo enquanto subíamos, mas Bea conseguiu meter uma flecha no meio do crânio dele, para nossa sorte agora estamos bem. No entanto, esse não é meu único problema e,  enquanto estamos presos aqui, sei que preciso resolver o novo problema criado com Arturo, mas que inferno!

Eu tive que revelar para ele tudo o que estava acontecendo, o meu maior medo sinceramente. Eu e Arth ficamos muito próximos, sabendo da trajetória de vida dele, suas dores e traumas, a gente conseguiu juntos de alguma maneira estabelecer uma relação de amizade muito forte. Não vou mentir e dizer que foi fácil, demora muito, eu até tentei me infiltrar nesse muro que ele construiu ao redor de si, porém tive que mover tijolo por tijolo, até que valeu a pena. Eu perdi todos que eu amava, é muito bom poder confiar em alguém.

Maly e Bea estavam encostadas na parede descansando e Arturo estava sozinho olhando a porta depois de ter falado com Peter pelo Walkie-talkie. Sua preocupação era notória, descobrimos que não éramos os únicos com problemas, aparentemente eles tá em tiveram problemas do outro lado, mas não conseguimos ouvir o que foi. Também estávamos mais fudidos ainda, pois  o Walkie-talkie de Arturo acabou a pilha, íamos pegar hoje, mas não deu tempo devido a invasão.

Isso corroborou para o seu estresse e angústia que já estavam bem altos, porque digamos que ele veio me confrontar no meio da coleta de  comida e eu estourei e acabei falando que estava me envolvendo com um inimigo. Para completar, não deu para explicar nada, porque foi no momento da invasão. Eu sei que preciso explicar. Agora que momentinho em.

"Oi..." Falei me aproximando dele meio sem jeito.

"Oi." Ele fala friamente.

"Eu preciso te explicar... Não quero que ache que trai vocês"

"Não quero falar disso agora, Louise. Estou com muitas coisas na cabeça. "

"Arturo, é sério. Não dá mais para adiar isso." O garoto na minha frente passa a respirar fundo e olha fundo nos meus olhos, em seguida responde:

"Tudo bem, eu quero ver qual a desculpa que você tem pra ter escondido que estava saindo com o inimigo há tanto tempo."

"Primeiro, eu quero pedir desculpa por não ter falado isso a vocês antes, mas é muito mais complicado do que parece. Tudo começou em um dia que fui lavar as roupas lá no rio e quando cheguei lá, tinha um menino mais ou menos da nossa idade, ele estava pegando água no rio, eu tentei não fazer barulho, mas quando vi tinha tropeçado. Não deu um segundo, ele já estava perto de mim com a arma apontada no meio da minha testa.

PASSADO

A arma estava colada na minha cabeça, podia sentir mil nós se formando na minha garganta e minha pele esquentar devido ao nervosismo. Meu corpo tremia, mas forcei meu olhar para cima, a fim de ver a pessoa que estava prestes a explodir minha cabeça.

Esse garoto tinha um cabelo liso, seus olhos eram verdes, mas castanhos ao redor da pupila. Coloquei minha mão para cima pedindo pela minha vida.

"Quem é você, e porque estava me vigiando?" Eu não estava em posição de demandar muito, engulo seco e respondi nervosa: