THE LAST ONES STANDING - CONCLUÍDA - APOCALIPSE AU

MARY

Finalmente Haelena vai ter o que merece. Nós estávamos reunidos decidindo como iríamos realizar o plano hoje de madrugada, como ainda era cedo tínhamos tempo.

"Então, vamos implantar à noite as bombas perto dos muros. Vamos quebrar tudo lá os zumbis vão entrar." Peter disse.

"E as pessoas inocentes lá?" Lou perguntou.

"Na verdade todos que estão lá estão trabalhando por favor ou em troca de cura, nenhum deles se importa de matar outros humanos. Tem cerca de 15 pessoas, mas tchala e e sanca morreram então 12/13 por ai. Eu e Viktor, quando ficávamos lá éramos os melhores, esses outros são péssimos e só ligam pra eles. Tem um grupo lá de 6 amiguinhos, no qual a líder deles é uma ruiva que lembra a personagem de algum filme, ela é péssima. Ou seja, não tem inocentes lá, é sem pena. Eles não tem pena com a gente, eles destruíram a penúltima casa de vocês, roubaram coisas, e às vezes não era nem ordem de Haelena, era só maldade." Falei explicando tudo. Eu me lembro que aquele ambiente era tóxico, por isso preferi muito mais aqui.

"Então o plano é colocar as bombas nos muros na madrugada, né? Quantas bombas tem?" Arth questionou.

"Cerca de 10 bombas, como lá é um formato de quadrado, tem como colar 2 em cada muro. As outras duas podemos usar para outra coisa" Viktor respondeu.

"Como não vamos ser vistos?" Lou perguntou.

"Primeiro que não tem muita gente lá vigiando de madrugada. Passei perto na semana retrasada, passada e nesta é nas três vezes que vi, possuíam dois vigias. Se formos discretos tem como, e distrair eles também. Podemos criar uma distração. E eu já pensei na distração."Falei com um sorrizinho após dizer a sentença final.

"Qual?" Peter perguntou

"Uma dessas bombas a gente joga perto do local que os zumbis estão presos, aí eles vão se soltar lá dentro e os guardas vão se distrair."

"Aí você deitou, essa ideia foi elite, tá?" Peter disse botando fé.

"Então fechou demais, não vamos mais perder tempo. Acho melhor não fazer logo hoje e sim amanhã, pois hoje vamos organizar tudo hoje e amanhã vamos descansar e na madrugada tacamos. " Louise recomendou.

"Todos já estão com Walkie-Talkies, né?" Viktor questionou e todos confirmaram.

"Precisamos camuflar as bombas, colocar plantas em cima para não verem facilmente e acharem que é terra. Alguém faz isso comigo hoje?" Peter perguntou e Victor topou ajudá-lo.

"Lou, onde estão as fitas adesivas?" Perguntei.

"Estão no armário do meu quarto, porta da esquerda na parte superior." Assim, fui até o local, peguei uma cadeira e subi a procura das fitas. Estava procurando quando senti um objeto. Parecia ser uma caixa, então puxei ela. Ao abrir o recipiente, tinha um grande envelope e algumas besteiras como brinco, um colar, fotos. A foto era de Maly e Kerol com a família delas, essa caixa deve ser de uma das duas. Sinto um aperto em meu peito, eu nunca conheci as duas direito, mas mesmo assim é inegável que aquilo me gerou um mal estar. Sem saber o que era, segurei a embalagem analisando-a. Na frente tinha escrito "De Maly para familia". O que será isso? Estava cheio de poeira e tão escondido, tenho certeza que ninguém leu. Sem pensar duas vezes, vou até a sala e levo o embrulho para o grupo.

Todos estavam juntos executando funções distintas, bem concentrados. Relutante, limpei a garganta fazendo com que todos voltassem seus olhares para mim.

"Gente, eu encontrei algo..."

"Como assim?" Viktor perguntou.

"Eu encontrei uma carta de Maly para o grupo de vocês enquanto estava procurando as coisas no seu armário, Lou." Percebi que Peter, Louise e Arturo congelaram por alguns instantes.