LOUISE

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Acordei com a luz do sol diretamente na minha face, mas que ótima maneira de iniciar o dia, não? Me levantei da cama cautelosamente para não acordar Claire que estava dormindo ao meu lado. Nesse sentido, realizei minhas higienes matinais e fui até a cozinha beber um copo d'água. Aparentava ser uma 11 da manhã, eu podia escutar barulhos de pássaros ao redor da casa. Como dormimos muito tarde ontem, era meio cedo para acordar essa hora. No caminho para a cozinha, observei que já tinha alguma pessoa em pé, posto que ela estava fazendo barulhos na cozinha, inclusive a casa estava com um cheiro de café bem bom.

Esperando encontrar Mary, pois ela sempre acorda cedo, sou surpreendida já que dou de cara com as costas de Viktor, o qual estava fazendo um café no fogãozinho portátil. O menino não moveu seus olhos para me ver, sua postura continuava igual.

"Você quer muito ou pouco, Louise?" Arregalo meus olhos quando escuto ele pronunciar meu nome, sinto minha pele arrepiar.

"Como sabia que era eu?" Questionei.

"Não importa, está aqui o café. Se quiser algo para comer ainda tem sanduíches na caixa." O garoto dá a caneca na minha mão e sai do ambiente em direção a parte de fora da casa. Essa onda de frieza que recebi me impactou em cheio, até o café estava frio. Viktor me tratava como nunca me tratou, com indiferença. E indiferença dói para caralho. Sentia o líquido amargo descer pela minha garganta, tal amargor era mais doce do que o novo olhar de Viktor para mim. O moreno tinha uma face neutra, não tinha nada ali, parecia que ele estava sem vida, e é minha culpa.

Eu sinto falta de suas tentativas de lutar por mim e de suas tirações de onda diárias, o quão egoísta isso é? Eu vou mentir se falar que não pensei em ir atrás dele, mas o quão errado seria? Eu pedi espaço desde o início e quando ele dá, eu fico desamparada. Enquanto mordia um sanduíche, escutei passos vindo lá de dentro e Mary entrou na cozinha.

"Bom diaaa." Ela diz com uma voz suave. Claire logo vem atrás já galando:

" Não importa, o mundo pode estar caindo que Mary continua a expressar tranquilidade e paz. Achei bem vaganah" Ela disse recebendo um riso de Mary.

"É verdade." Mary disse rindo com os olhinhos fechados.

"Os meninos já acordaram?" Perguntei.

"Sim, Peter e Arturo estão ajeitando bombas e munições lá fora com Viktor." Claire disse.

"Ahh, ok..." Falei.

Tomamos café juntas e fomos lá fora ver como estavam as preparações para o grande dia.

"Então, vocês acham melhor sair no fim da tarde?" Viktor questionou Peter.

"Creio que sim, se for muito de madrugada vai dificultar para nós também."

"Então é isso né, as armas já estão prontas?" Louise perguntou. Nesse contexto, Arturo começou a distribuir as armas de todos.

"Tudo está pronto. Louise, seu facão, sua submetralhadora e sua sniper. Mary, aqui está seu rifle e sua pistola. Claire, aqui está a sua katana e uma metralhadora. Os meninos eu já dei tudo, né? Peter fez que sim sorrindo mostrando seu monte de armas na mochila.

"Eu estou tão feliz que vou explodir a cabeça delas hoje, a bomba já está na minha mochila. Depois de pegarmos tudo no QG, eu vou explodir o local por dentro com essa super bomba. Ela é mais forte que as outras, ou seja, se afastem, irmãos." Peter disse com um sorriso.

"Quando chegar lá eu já vou invadir a porra do laboratório e pegar tudo!" Mary disse.

"Bom... então está realmente tudo pronto." Falei observando cada um deles na roda.

THE LAST ONES STANDING - CONCLUÍDA - APOCALIPSE AUOnde histórias criam vida. Descubra agora