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{𝐍𝐨𝐦𝐞} 𝐇𝐢𝐧𝐨𝐝𝐞.

Os kakushis já estavam chegando, enquanto todos estavam ali. Zenitsu estava deitado no chão chorando e eu do lado do Tanjiro.

-Dá pra parar de chorar?-Inosuke grita chorando.-e você? Sai desse chão imundo e levanta a cabeça! A gente tem que treinar!

☆☆☆

Já tinha um tempo da morte do Rengoku-san, eu já estava melhor da facada que eu tinha recebido tirando a parte que eu tive que ficar de repouso. Nesse tempo o Tomioka foi me vê, o que foi interessante.

Agora eu estava deitada na cama da enfermaria conversando com o Tanjiro. Bom, ele também teve seus machucados mas não doíam muito, ele só tem que descansar mais, o que ele não respeita muito.

-Você está escutando?-Tanjiro pergunta e eu olho para ele.

-Desculpa, tava falando sobre o quê?-Eu pergunto confusa e ele pareceu entender.

-Não deve ser fácil ter perdido alguém que você é próxima.-Tanjiro fala e eu encaro ele.

-Você tem razão.-Foi o que eu disse abaixei a cabeça triste e senti sua mão no meu queixo levantando.

-Pode desabafar comigo, não guarde tudo para si, eu estou aqui. Pode contar comigo.-Tanjiro fala e eu encaro ele.

-Desculpa, é que eu não sou muito de falar o que eu sinto para as pessoas, sabe? Eu sinto que posso estar atrapalhando elas e tals.-Eu falo.

-Não precisa se desculpar, eu entendo você e pode falar comigo.-Tanjiro fala e eu concordo.-É... Rengoku falou para você sobre você considerar ele seu pai. O que ele quis dizer com isso?

Quando Tanjiro me perguntou isso eu abaixei a cabeça sem reação e encarei o lençol da cama. Era muito difícil para mim falar sobre isso.

-Se não quiser contar, tudo bem.-Tanjiro fala vendo que eu fiquei sem reação. Eu apenas respirei fundo e falei.

-Meu pai me batia... Ele batia em todos meus irmãos, mas em mim era mais já que eu era a única menina de lá tirando minha mãe. Minha mãe nunca mandou ele parar, um dia eu não tinha feito nada e ele me bateu, e meus irmãos me defenderam e fugiram comigo até a casa de um desconhecido que foi a minha sensei...-Eu falo encarando a cama que eu estava.-Eu achava que os pais tinham que dar amor aos filho, só que o único amor que eu tive foi dos meus irmãos, Kento e da Srta. Mayumi.

-Então, eu simplesmente comecei a vê algumas pessoas como figuras materna, ou paterna... E bom, eu comecei a vê o Rengoku-san como uma figura paterna para mim, igual eu vejo o Giyu-kun.-Eu falo e sinto que o Tanjiro me abraçou.

-Sinto muito, saiba que eu vou estar sempre aqui para você. Eu fico feliz que agora você tem outras pessoas que te ama.-Tanjiro fala e eu olho para ele.

-Não vamos relembrar coisas ruim, vamos fazer algo legal.-Eu falo e Tanjiro me olha confuso.

Eu puxei Tanjiro até a cozinha e quando chegamos lá eu vi Aoi de costas. Eu não vou ser desonesta com a Aoi. Então fui até ela e pedi algo para comer e ela deu e no final agradeci e quando sai vi o Tanjiro me esperando.

-Aoi me deu esses Taiyaki!-Eu falo animada e puxo Tanjiro até irmos para a fora da mansão borboleta e sentamos de baixo de uma árvore.

-Já comeu Taiyaki?-Eu pergunto para o Tanjiro e ele discorda.-Pois você vai adorar.

Eu dou um para ele e ele come e parece ter gostado já que pegou mais outro.

-Bom, né?-Eu pergunto e ele concorda.-Taiyaki é minha comida favorita, ela é feita com esse formato de um peixe muito fofinho. O recheio mais comum que pode ser encontrado é o de pasta de feijão vermelho, que é feito com feijões azuki adocicados. Outros recheios comuns são os de creme, chocolate e queijo. O legal que o doce foi feito pela primeira vez em 1909, em uma doceria chamada Naniwayaem Azabu, Tóquio. Ou seja minha meta de vida é ir comer um Taiyaki na doceria Naniwayaem.

𝗘𝐋𝐀 𝐎𝐔𝐕𝐈𝐔-𝗞𝐈𝐌𝐄𝐓𝐒𝐔 𝐍𝐎 𝗬𝐀𝐈𝐁𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora