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❃ 𝐏𝐨𝐯'𝐬 𝐑𝐲𝐮𝐣𝐢𝐧:
Beomgyu me leva em alta velocidade até em casa. Descemos do carro e logo abro a porta, estranho a janela ao lado, quebrada. Como o esperado, tinham invadido minha casa, e não era qualquer um.
→Gan-Gangtae? - ele se vira e tira seu boné, me olha de cima a baixo e dá um sorriso de canto.
→Ryujinah, como vai, meu amor? - ele sorri sem mostrar os dentes.
→Como me achou? - pergunto.
→Eu te acharia em qualquer lugar, meu bem. - ele se aproxima. - Aliás, sempre estive contigo, só não percebeu.
→O que quer de nós? Por que fez aquilo? - Beomgyu vem até o meu lado.
→"Nós"? - ele franze o cenho. - Quem você está colocando nisso? Seu namoradinho?
→Mesmo se fosse, qual é o problema!? - digo o encarando. - Por que voltou para atormentar nossas vidas? Depois de tudo que fez?
→O certo seria "por quem", meu amor. - ele estica a mão para me tocar. - E esse alguém é você...
→Não encosta um dedo nela. - Beomgyu bate em sua mão, ficando em minha frente. Ele dá uma risada nasal.
→Grosso ele, né? Que medo. - ele ri. - Ryujin, porquê não volta para mim? - ele me olha, cínico.
→Voltar? - digo irritada. - Acha que vou querer voltar para alguém como você!? Você me destruiu, e ainda está destruindo. Já não é o suficiente!?
→Não, não é suficiente, eu quero você para mim. - ele se aproxima mais, e Beomgyu se afasta, assim como eu atrás dele. - Não enxerga que nascemos um para o outro?
→Ryu, ele não tá bem. - Beomgyu sussurra.
→Não! Nos deixe em paz! - grito.
→Não, Ryujin, eu vou te ter. - ele avança no Beomgyu e começam a se bater.
Droga! Porquê fui meter Beom nisso!?
→Ryujin! Ele está drogado! Olhe suas pupilas! - estavam muito dilatadas, e ele parecia um louco.
Liguei para o detetive Han, que logo atendeu, então expliquei rápidamente o que acontecia.
[...]
→Então... Ele injetava várias doses de anfetamina... Nele mesmo? - pergunta Beomgyu.
→É o que tudo indica, apesar dele ser procurado por traficar drogas. - diz o detetive.
→Quer dizer que ele ficou louco, e começou a procurar por mim? - pergunto e ele afirma.
→Ele usava tanta droga, que acabou adquirindo essa obsessão pela senhorita. - passo a mão pelo cabelo.
→E... O que vai acontecer com ele agora? - pergunto e o olho.
→Ele será preso. - olho para Beomgyu.
→Então, isso tudo acabou, certo? - o detetive afirma e Beom sorri para mim.
→Ótimo... - sussurro para mim mesma.
[...]
Noite do outro dia...
Beom me levou até sua casa, onde jantamos juntos. Mas havia algo... Diferente nele... Não sei... Talvez estivesse mais... Sexy? Realmente não sei...
Aish, Ryujin.
→Como se sente? - ele me pergunta, me fazendo voltar a realidade.
→Bom... Estou feliz que isso tudo acabou... - sorrio um pouco.
→Eu também. - ele sorri. - Vinho?
→Claro. - mordo meu lábio inferior, meio envergonhada.
→Ryu, vamos esquecer o que houve, ok? Quero que essa noite, você se divirta.
→Certo... - sorrimos.
Estava tudo meio escuro, digo, a casa dele. Ele tinha preparado minha comida favorita, e tinham velas na mesa. É, um jantar à luz de velas. A mesa tinha um forro vermelho, bem bonito, que destacava a comida ainda mais. E ele, vestia aquele terno preto que usava na empresa.
→Beom... Porquê sempre me ajuda? - pergunto. - Sempre está lá quando preciso, e aparece para me ajudar, sem que eu te peça, por quê?
→Parece que ainda não percebeu. - ele sorri colocando vinho em meu copo, e em seguida, no dele.
→Como assim, não percebi? - estava na cara que eu sabia, mas queria ouvir ele dizer aquilo.
→Srta. Shin Ryujin... - ele se levanta da cadeira e vem até a minha. Ele se ajoelha e me olha. - Porque eu gosto de você, boba.
Sorrio ao ouvir aquelas palavras, meu coração estava a mil, e eu não podia negar que estava apaixonada por aquele homem, não mais.
→Eu também gosto de você, bobo. - ele se levanta.
→G-Gosta? - ele sorri mostrando seus dentes.
→Não é acreditável? - sorrio.
→E-Eu... - ele abaixa a cabeça rindo dele mesmo. - Só fiquei surpreso, quando disse que sentia o mesmo.
→Eu... Estou completamente... Louca por você... - digo olhando seus olhos.
→Então, prove. - ele também me olhava.
Levanto da cadeira e nos encaramos, depois de um tempo, desço meu olhar até sua boca rosada. E o beijo.
Toda aquela coisa, aquele medo, sumiu. Eu não tinha mais medo de beijar alguém, não Beomgyu.
Ele agarra minha cintura, coloco meus braços em volta de seu pescoço e ele nos encosta na mesa. Paramos o beijo e nos beijamos de novo, algumas vezes por falta de ar. Ele afasta a comida com uma mão, me pega no colo com a outra e me senta encima da mesa. Passava levemente suas mão por minhas costas e as levava até minha cintura. Acariciei sua nuca e apertei minha mão em seus cabelos.
