Uma viagem à Espanha, a mulher mais irritante do mundo e três dias para convencer todo mundo de que vocês estão realmente apaixonadas. Em outras palavras, um plano que nunca vai dar certo...
Bianca Andrade é uma jovem espanhola que trabalha como eng...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Point of view Bianca
A experiência de acordar ao lado dela na manhã seguinte não teve nada a ver com as duas outras vezes em que abri os olhos e me deparei com Rafaella deitada na mesma cama.
Para começar, estávamos nuas. E pensei que poderia me acostumar com aquilo rapidinho. Sem o menor esforço.
Além disso, tinha uma coisinha de nada que diferenciava aquela manhã das anteriores. Um detalhe técnico: o sorriso radiante que já estava em meu rosto. Era um sorriso incrivelmente largo, e fiquei com medo de ter dormido daquele jeito. Ridículo, eu sei. Mas quem tinha tempo de ficar com vergonha quando Rafaella Kalimann estava bem ali, linda e nua e pronta para ser devorada?
Eu não.
Especialmente quando havia um corpo, que parecia ter sido desenhado sobe medida, perfeitamente encaixado ao meu.
Rafaella murmurou, se virando e me pressionando ainda mais contra seu corpo.
– Bom dia – disse Rafa com a voz rouca carregada de sono, implorando que eu me aconchegasse.
– Hummm – dei um jeito de responder.
Sei que foi bem mal-educado da minha parte, mas eu estava ocupada com coisas mais importantes. Como desenhar cada centímetro do rosto dela com as mãos. Ou da barriga definida. E a trilha estreita entre os seios firmes. Sim, eu também precisava me familiarizar com ela.
– Seus pais já vão chegar pra buscar a gente – disse ela, quase sem fôlego.
– Eu sei… Mas uma hora tem sessenta minutos. Se conseguirmos arrumar nossas malas e tomar banho em… três? Teremos cinquenta e sete minutos inteiros.
Tempo que eu planejava passar aprendendo mais sobre o corpo dela.
– Dá para fazer muita coisa com tantos minutos assim. É uma questão de gerenciar bem o tempo.
Meus dedos continuaram descendo e descendo até finalmente atingirem o local que eu queria. Rafaella empurrou o quadril contra minha mão.
– Amor…
A palavra soou sufocada, mas continuei explorando, fazendo movimentos firmes e lentos a mão.
– Você quer me matar?
Ela perguntava isso como se eu tivesse uma resposta.
– Não? – respondi com a voz rouca, totalmente distraída. – Sim?
Seu quadril se impulsionou contra minha mão mais uma vez.
