Secrets

I said I didn't feel nothing, baby, but i lied

sugestão de música :
call out my name - the weeknd

Alexandre custou a entender o que havia acabado de acontecer ali. Sua mente estava girando fora de órbita. Em seus olhos apenas estavam as cenas dos últimos minutos. Giovana quase pelada na frente de todos. Giovanna dançando só de calcinha e coúrset na frente de todos. Giovanna se esfregando num cara qualquer. Giovanna lambendo o corpo dele. Alexandre sentia que sua cabeça explodiria a qualquer segundo.

De todas as maneiras que ela poderia achar para tortura-ló, encontrou a pior de todas. Ele estava perplexo, com raiva, incrédulo. O peito subia e descia rapidamente, sua respiração ofegante era nítida e o coração acelerado fazia com com sua pele tomasse um tom de vermelho forte. Ele tentou se acalmar, mas foi em vão. A fúria por ter visto aquilo, o consumiu de tal maneira que ninguém conseguiria pará-lo. Pensou por um segundo e no outro já estava agindo.

Foi muito rápido e ele sabia que só teria uma chance. Esperou ela subir metade da escada e quando a viu quase na porta de sua sala, levantou-se rapidamente. Rodrigo não conseguiu o impedir, e sinceramente, ninguém conseguiria. Em fração de segundos, sua mão já estava na tranca da sala de Giovanna, e a outra mão segurando-a pelos cabelos. Giovanna se assustou com o choque do puxão que ele deu.

— VOCÊ FICOU MALUCO?— Ela gritou.

— Cale sua boca! Você acha que pode fazer o que quer ? Que eu não vou dar o troco? — Ele a girou ficando de frente e segurou ainda mais forte em seus cabelos.

— Me solta! — Ela falava dando tapas em seu peito. — ME SOLTA AGORA! — Ela esbravejou.

— NÃO VOU SOLTAR! — Ele gritou de volta e empurrou ela contra sua mesa. — VOCÊ PENSA QUE É O QUE ?

— UMA PUTA! É ISSO QUE EU SOU! NÃO TÁ FELIZ ? VAI EMBORA DE NOVO! — Ela esbravejava, estando a centímetros do rosto dele.

Os olhares se misturavam, assim com os sentimentos. Raiva, medo, insegurança, desejo, paixão, era simplesmente um turbilhão de emoções que os consumiam. O silêncio dentro da sala era mórbido, só ouviam-se as respirações ofegantes e as batidas aceleradas dos corações. Era tudo intenso demais. Não saberiam dizer a última vez que experimentaram sensações como essas.

Num súbito movimento, Alexandre a puxou para si, capturando os lábios dela num beijo completamente furioso. Ela tentava se afastar, mas ele a prendia. Ficaram nessa luta por algum tempo, até ela finalmente conseguir bater forte o suficiente para fazer com que ele parasse o beijo. E nesse exato momento, consumida pela raiva de um beijo forçado, Giovanna deu um tapa no rosto dele, forte o suficiente para deixar as marcas dos seus dedos ali.

Ele ficou completamente paralisado. Não acreditou que ela realmente tinha lhe dado um tapa tão forte. Ele não percebeu mas tinha a soltado e posto uma de suas mãos no rosto, alisando a área em que ela havia batido, e mesmo assim não se afastaram por um segundo.

O peito de ambos subia e descia freneticamente. Em fração de segundos, ambos avançaram um no outro colando seus lábios. O beijo urgente fez com que inicialmente não encontrassem o ritmo deles, sentiam muita raiva um do outro, mas o desejo de se terem falou mais alto.

Em pouco tempo finalmente encontraram o ritmo novamente. As bocas se encaixaram perfeitamente, e o que antes parecia uma briga, tornou-se um momento de pura paixão e desejo. Alexandre pressionou mais seu corpo contra o dela, e como ela estava apenas de calcinha, pôde sentir sua ereção pressionando sua intimidade. Arfou com o contato.

Num movimento rápido, ele tirou o blazer que ela usava e teve livre acesso aos seios dela. Apertou-os com vontade e com mais força que o necessário beliscou seus mamilos, causando uma dor intensa em Giovanna, que gemeu em protesto.