Sem Querer, Casadas

3

Nós tropeçamos no quarto do motel, ainda um pouco chapadas pelos efeitos da droga, rindo e nos apoiando uma na outra para não cair. Assim que a porta se fecha atrás de nós, Scarlett me empurra contra a parede, seu corpo pressionando o meu com uma urgência recém-descoberta. O impacto me faz ofegar, mas a excitação em mim só cresce.

— Já? — murmuro, minha voz ligeiramente ofegante, enquanto um sorriso divertido se forma em meus lábios. Eu estava visivelmente excitada, sentindo meu coração acelerar com a proximidade.

Suas mãos percorrem meu corpo, seu toque reverente e possessivo ao mesmo tempo. Ela aproxima os lábios do meu ouvido, sua respiração quente me fazendo estremecer enquanto sussurra:

— Eu te quis a noite toda. Vendo você naquele vestido, observando você se mover... Eu estive no limite por horas. Você pode me culpar por querer você agora? — Suas palavras são cheias de desejo, e em um movimento rápido, suas mãos prendiam meus pulsos acima da minha cabeça, imobilizando-me contra a parede. — Além disso, nós acabamos de concordar em passar o resto de nossas vidas juntos, por que eu esperaria mais? — A intensidade em sua voz é palpável, e os olhos dela brilham com uma fome insaciável, que ecoa a minha própria.

— Só tente não gozar muito cedo — eu provoco, um sorriso travesso surgindo em meus lábios. Scarlett ri baixinho das minhas palavras, se afastando o suficiente para me lançar um olhar cúmplice, seus olhos brilhando com aquela mesma travessura.

— Você está pedindo muito — ela provocou, sua voz tingida com um tom sensual. Seus dedos habilidosos deslizam pelo meu corpo, subindo até o decote do meu vestido. Ela roça os polegares provocativamente sobre a minha pele exposta antes de descer as mãos e finalmente agarrar meus seios com firmeza, explorando cada reação minha com atenção meticulosa. — Mas já que está tão cheia de bravata, me diga, amor... quanto tempo você consegue aguentar?

Eu tento recuperar o fôlego, meu peito subindo e descendo com a respiração descompassada. O calor de suas palavras e toques só faz aumentar a necessidade crescente dentro de mim.

— Bem, vamos ver. Não sei se estou em boas mãos. — Meu tom é desafiador, mas por dentro estou derretendo sob o toque dela. O sorriso de Scarlett se alarga, sua confiança brilhando em cada movimento enquanto ela continua a explorar meu corpo.

— Ah, confie em mim, querida. Você está em mãos muito capazes, de fato. — Com um movimento fluido, ela abaixou o zíper do meu vestido. Nem percebo quando suas mãos deslizam até minhas costas, habilidosas e rápidas. O tecido cai até os meus quadris, expondo meus seios completamente ao seu olhar faminto. Ela não hesita, seus polegares começam a atormentar meus mamilos sensíveis, provocando até que eu esteja arqueando em resposta, enquanto sua boca se inclina para capturar um dos meus seios, sugando suavemente antes de soltá-lo com um estalo audível. — Você tem um gosto divino... — Scarlett murmura contra a minha pele, sua voz quente e sedutora, me deixando ainda mais arrepiada. — E é ainda melhor do que eu imaginava. — Sua mão desliza pelo meu estômago, os dedos brincando com o tecido do meu vestido antes de se infiltrar por baixo, encontrando meu calor através da calcinha. — Já tão molhada... Você tem pensado em mim também, Taylor?

Eu mal consigo formar uma resposta coerente, perdida no turbilhão de sensações que Johansson provoca em mim. Meu corpo responde à altura, cedendo ao desejo que vem crescendo há tanto tempo, tornando impossível qualquer resistência.

— Um pouco... — consigo murmurar, minha voz falhando sob o peso do desejo. Scarlett sorri, uma piscadela brincalhona acompanhando sua risada suave ao ouvir minha admissão.

— Um pouco, é? — ela provoca, seus dedos traçando círculos lentos sobre minha calcinha, aplicando uma pressão suave que faz meu corpo estremecer. Eu tento reprimir um gemido, mas é inútil. O prazer se acumula, tornando-se quase insuportável. — Pois bem... — Sua voz cai para um ronronar sensual, cada palavra carregada de promessas. — Vamos ver se conseguimos mudar isso.