Una seu sangue ao meu

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E então o velho príncipe fez Caraxes curvar o pescoço e subiu com rigidez no dorso do dragão, enquanto o jovem príncipe beijava sua mulher e sua com agilidade em Vhagar, prendendo as quatro correntes no cinto e sela, Daemon deixou suas correntes soltas. Carases chiou de novo, enchendo o ar de labaredas, e Vhagar respondeu rugindo. Os dois dragões saltaram um uníssono ao ar.

O príncipe Daemon suviu rápido com Caraxes, atiçando-o com um chicote de ponta de aço, até eles desaparecem em uma massa de nuvens. Vhagar, era mais lenta pelo tamanho e idade.

O ataque foi súbito como um raio. Caraxes mergulhou sobre Vhagar com um urro agudo, oculto pelo brilho do sol poente no ponto cego de Aemond. O Wyrm de Sangue bateu na dragão antiga com uma força terrível. Os rugidos ecoaram por todo olho de Deus enquanto os dois sr agarraram e se debatiam, escuros sob um céu vermelho como sangue. Presos um ao outro, os dragões caíram na direção do lado. A boca do Wyrm de Sangue se fechou no pescoço de Vhagar, seus dentes se cravaram na carne dela. Enquanto as garras de Vhagar dilaceravam a barriga de Caraxes e seus dentes lhe arrancavam uma das asas, Caraxes mordeu com mais força, mastigando a ferida à medida que o lago subia até eles com uma velocidade pavorosa.

Nesse momento Daemon Targaryen passou a pernas por cima da sela e pulou de um dragão para o outro. Ele trazia na mão a irmã sombria, a espada da rainha Visenya, ele adoraria deixar aquela espada para Arya. Enquanto Aemond olhava para ele aterrorizado, mexendo as correntes que prendiam ele a sela, Daemons arrancou o elmo do sobrinho e cravou a espada pelo olho cego dele com tanta força que a porta saoi por trás do olho do Príncipe. No instante seguinte, os dragões atingiram o lago.

Os pescadores que testemunharam a luta falaram que nenhum homem ou dragão sobreviverá àquele impacto.

O corpo de Daemon não forá encontrado, naquele crepúsculo morreu os dois príncipes, a mãe de dragões e o dragão vermelho.

*

Quando Alicent soube da fuga de Helaena, ela almadiçoou as duas rainhas, Arya e Rhaenyra, lançou uma maldição terrível contra elas.

O povo amava Helaena, enquanto odiaram Rhaenyra.

King's Lading virou um caos com os ataques brutais que aconteceram, tantos mortos, feridos e um povo revoltado.

Ao anoitecer, Rhaenyra Targaryen se viu acossada por todos os lados, seu reinado em ruínas. A rainha caiu em lágrimas quando soube da morte de Lorent, se enfureceu, tremeu quando a senhora Miséria a alertou da escuridão eminente, que aquela noite seria pior que a anterior.

Ao amanhecer, cem homens a acompanhavam na sala de seu trono, mas foram se escapulindo ou sendo dispensados, um a um, até restarem apenas seus filhos.

-Meu fiel Cogumelo--Disse a sua graça-- quem dera todos os homens fossem fiéis como você, será a minha mão.

Então ele respondeu que preferia ser o seu console, ela riu. Jamais se escutou som mais doce.

Rhaenyra entregou o comando a Patrulha da cidade, suas mãos ensanguentadas de tanto apertar o seu trono. Enviou corvos para Winterfell e ao ninhonda água a procura de mais auxílio.

-Contaremos a sua graça sobre a morte de Daemon Targaryen?--Cogumelo pediu--

Lágrimas se reuniram no rosto de Rhaenyra, ela negou com a cabeça e elas caíram no papel.

-Arya não merece saber assim...Apenas peça ajuda --Rhaenyra virou o rosto para tentar não chorar--

Dez mil pernas invadiram o fosso dos dragões, com facas, espadas, tochas entre outras coisas, aumentando cada vez mais. A ameaça contra o poder de Rhaenyra era maior.

cante por todas as minhas lágrimas Onde histórias criam vida. Descubra agora