31. When I clean up your wounds

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C h e r r i e

🍒

— Hmm... Essa não é minha casa. — diz Carter, assim que o motor do carro desliga na garagem.

— Eu sei. É a minha. — desafivelo meu cinto e o dele. — Vai, deixa eu ver esse machucado. — me refiro à mão que está em seu tronco o caminho inteiro, onde ele manteve enquanto respirava pesadamente.

Ele retira sua jaqueta e a joga nos bancos de trás, e puxa seu moletom do time de atletismo para cima junto com a camisa que está por baixo dele.

Nem mesmo ele sabe o que irá encontrar, mas os gomos de seu abdômen estão contraídos, e sua pele clara — mais pálida do que o normal — circunda uma parte esvermelhada, esverdeada e roxeada.

— Não parece bom, mas acho que não chegou a quebrar uma costela. — passo meus dedos levemente por cima do local. — Está doendo muito?

— Só quando eu respiro. — ele responde descendo o moleto sobre o tronco.

— Então talvez você devesse parar de respirar. — provoco-o.

— Eu não poderia, você sentiria muito a minha falta. — ele faz a mesma coisa. Reviro os olhos olhos com sua resposta e destranco a porta do carro. Minha bolsa continua no banco de trás, mas não a pego. Dou a volta na garagem, onde a porta do carona está aberta, mas Carter tem dificuldade para elevar seu tronco, mas consegue sair sem que eu o ajude.

— Acho que ele fez juz à sua posição de quarterback. — diz ele.

— É, mas foi você que deixou ele caído no chão. — respondo trancando o carro e colocando as chaves ao lado da porta de entrada, depois de trancar o portão da garagem. — A Lauren está em casa, então só faça silêncio e fique atrás de mim, ok?

Nossa diferença de altura faz com que eu tenha que olhar para cima. Seu cabelo já não está mais encharcado, mas provavelmente está úmido. Ele gesticula que sim com a cabeça e eu abro a porta da garagem que dá entrada aos fundos da sala de jantar, que nunca é usada.

Ando em passos cautelosos, com meus sapatos na mão para que não ecoem no piso de pedra. Sinto a figura de Carter na minha sombra, apesar de não vê-lo.

Fico à espreita do batente da sala de jantar observando a os movimentos na cozinha. Lauren cantarola uma música antiga que já a ouvi cantando outras vezes, e pelo barulho do fogão, talheres e gabetas sendo abertas, julgo que está fazendo o jantar.

𝙍𝙚𝙙 𝙇𝙞𝙠𝙚 𝙔𝙤𝙪𝙧 𝙃𝙚𝙖𝙧𝙩Onde histórias criam vida. Descubra agora