| Capítulo 1 |

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Draco Valirary

Mas uma noite fria chegava, com ela as nuvens carregadas na velha Nova Iorque o que não era algo incomum.

Já havia me acostumado com isso por séculos se tornando até mesmo uma rotina, grandes impérios caindo e a chuva chegava lavando as ruas das cidades que reinaram imperadores ou reis indignos.

Algumas estão no fundo do mar por tamanho pecado cometido por esses homens.

Não que me importasse com isso.

Mas era algo que chamava minha atenção. Porque aquilo era a demonstração de como o poder te consome, alucina a ponto de te tornar o ser mais abominável que pisou na terra.

Até o próprio diabo deve ficar enojado com isso.

— Draco? — Escuto a voz de Tisay — Estão lhe esperando.

Tomo o ultimo gole do meu uísque irlandês favorito.

Sentindo o ardo queimar minha garganta que já estava acostumada com a ardência ao longo dos anos.

Caminho em direção a porta vendo meu braço direito.

— Estão todos? — Questiono.

— Sim — Afirma.

— Ótimo — Falo olhando para frente.

Sigo o caminho passando por toda a boate que tinha no prédio, uma das minhas casas noturnas mais movimentadas. Seja ela por drogas ou sexo, não me importava, a única coisa que me importava era dinheiro entrando e presas para os meus clientes vips.

Algumas mulheres com minúsculas roupas passavam por mim com seus perfumes enjoativos e extremamente doces.

O que me deixa irritado.

Quando chegamos na sala de segurança no subsolo uma porta se abre para o lado mostrando uma escada antiga.

A descida em espiral revelava no final a grande sala.

O conselho em peso.

Clãs de cada cidade estavam aqui, todos os conselheiros que ficam espalhados ao redor do mundo estava sentados em uma mesa alta observando a sala por completo.

— A sessão irá começar — Kraven diz, um dos conselheiros mais antigo.

O silêncio se estala deixando tudo o mais sério.

— Draco Valiray, está ciente que tomara o lugar de seu pai em poucos meses como líder de todos os clãs de vampiros espalhados? — Conselheiro Corvus questiona.

— Sim e aceito meu fardo — Digo firme.

— Um líder não prosperará sozinho — Sansja diz — Esta cerimônia não é só apenas para sua iniciação como líder, será para a escolha de sua futura noiva.

Olho para minha mãe que confirma com a cabeça e um sorriso de canto.

— Aceitarei o que o conselho decidir — Digo.

Immortales  - Ligados pelo PoderOnde histórias criam vida. Descubra agora