Finalmente, sozinhas (+18)

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S/n pov 

-O que houve, meu amor? - sussurro para a minha filha, que resmungava no berço por acabar de acordar.

   Alice tem quatro meses. Eu e Hailee optamos por inseminação artificial, ao invés de adoção. Ela queria carregar nossa menina por nove meses, então assim fizemos.

-Amor, que horas são? - Hailee pergunta com a voz baixa e rouca por conta do sono. Me viro para ela com nossa filha no colo, e a vejo ainda de bruços, com os olhos fechados.

   Nós estamos exaustas. Alice, por ainda ser muito nova, não dorme direito de madrugada, e não nos deixa descansar também. Não queria acordar Hailee, mas levantei para pegar a bebê e ela acabou despertando.

   Alice tem seu próprio quarto, milimetricamente planejado, mas temos medo de deixá-la apenas por conta da babá eletrônica e os avisos digitais se algo acontecesse com ela. Decidimos colocá-la lá apenas quando fizer seis meses.

-São, hum... - olho na tela do meu celular, após pegar a almofada de amamentação de Alice. - 03:27.

-Dormiu duas horas diretas, vitória nossa! - se senta na cama e estica os braços, em sinal para entregá-la a bebê.

-Não, Haiz. Deixa que eu dou fórmula para ela. Você está muito cansada, pode voltar a dormir.

-Agora eu já acordei, não tem problema - levanta, pegando delicadamente Alice dos meus braços. 

-Eu fico acordada para te fazer companhia - a espero se sentar na cama e entrego a almofada para ela, que posiciona certinho e coloca Alice. - Só encher a barriguinha que você volta a dormir, né, Lice? - ela bate as mãozinhas, nos fazendo sorrir.

-Dorme um pouquinho, filha - Hailee da um beijo na cabeça de nossa filha, que mamava brincando com o colar da mãe. - Eu estava pensando, nesse final de semana podíamos deixá-la com a minha mãe e tirar um tempinho para nós.

-Se ela não for se incomodar...

-Ela é doida para passar um tempo com a Alice, e as duas se dão tão bem. Eu dou a fórmula e explico certinho os horários dela.

-Eu amo nossa filha mais que tudo, mas adoraria passar um tempo sozinha com minha esposa, para ser bem sincera - coloco minha mão em seu pescoço, me inclinando e a beijando delicadamente.

-Então. Vamos. Fazer. Isso - fala me dando um selinho a cada pausa. 

Alice solta o seio dela, tentando se virar, em sinal que já estava satisfeita.

-Deixa que eu faço ela arrotar. Dorme, amor - pego a bebê de seus braços, colocando-a na posição certa.

-Boa noite, pela terceira vez!

-Boa noite - a dou um selinho antes de me levantar para colocar nossa filha no berço.


---⌚⌚⌚---


-Tem certeza que vai dar conta do nosso filhote por dois dias, sogrinha? - pergunto, já com minha mala e da Hailee escoradas na soleira da porta, prontas para irem.

-Eu sei que estão com aperto no coração de deixá-la. Mas fiquem tranquilas, já troquei muita fralda de dois filhotinhos nessa vida - Cheri brinca, pegando a bebê no colo e fazendo graça com ela, que solta as típicas gargalhadas de bebê. - Viu? Já está adorando o começo dos dois dias de diversão.

-Ai, mãe... Muito obrigada! - Hailee dá um beijo na cabeça de nossa filha, indo abraçar a mãe para se despedir, logo depois me vendo fazer o mesmo. - Qualquer coisa, qualquer mesmo, pode me ligar.

-Fique tranquila, não será preciso. Aproveitem.

-Tchau, sogrinha! - grito após entrar no carro, Hailee entra no banco do motorista e buzina para ela, iniciando a mini-viagem. 

   Alugamos um chalé, não queríamos sair para fazer algo nesse final de semana. Realmente planejamos esse tempo apenas para nós duas.

-Já estou com saudades do nosso neném - Hailee fala e faz um bico nos lábios, me fazendo sorrir e escorar a cabeça em seu ombro, pegando sua mão livre e entrelaçando com a minha.

-Eu também. Mas vamos descansar esses dois dias e voltar 100% para ela.

-Isso aí - beija a minha mão.

   Chegamos em cerca de cinquenta minutos, já eram 18 horas. Hailee colocou nossas poucas roupas na cômoda do chalé, enquanto eu fazia login dos nossos serviços de stream na TV.

-Deu certo? - chega na sala, se sentando ao meu lado.

-Netflix, Disney plus, Prime video e HBO max - faço um joinha com o dedo. - Se usássemos o dinheiro que a gente gasta com essas plataformas, para comprar fralda, Alice usaria até os 18 anos dela - Hailee dá risada, concordando comigo.

-Finalmente, sozinhas - Hailee se aproxima, me beijando.

   A puxo para o meu colo, apertando sua cintura ao senti-la invadir minha boca com sua língua. Chupo seu lábio inferior, a fazendo soltar um suspiro pesado.

-Estava com saudades mesmo, hum? - falo ofegante, descendo beijos por seu pescoço.

-Você não tem nem ide... Ah, S/n - sua fala fica presa na garganta quando dou um chupão em seu ponto de pulso.

-Vamos para o quarto, amor... - pressiono seus seios por cima da blusa, soltando um gemido ao senti-la tirar minha blusa e fazer o mesmo.

-Pare de ser clichê... - dá beijos em meu pescoço, abrindo meu sutiã e o jogando em algum lugar que eu não me importo nem um pouco no momento. - Nós podemos fazer o que quisermos por aqui mesmo.

-Se você diz... - tiro sua blusa, levando o sutiã junto. 

   Ela se levanta, colando sua boca na minha ao me ver de pé para tirar o resto de minhas roupas. Tira suas calças, me dando um beijo desajeitado. Depois de nuas, a seguro pela cintura, nos deitando no sofá, comigo por cima. Ela solta um gemido quando eu me movo em cima dela, por conta da fricção causada por nossas intimidades.

-Amor... - ela fecha os olhos com força, forçando minha cabeça para si enquanto eu sugo seu seio, mordiscando delicadamente seu mamilo. - Eu preciso de você agora, muito!

-Eu estou sentindo - digo colocando a mão em sua intimidade.

   Desço beijos por todo o seu corpo, a vendo gemer a cada ação minha. Me abaixo na altura do seu quadril, intercalando chupões em sua coxa e virilha, para chegar onde ela queria. Sinto suas mãos saírem do meu coro cabeludo para agarrar o forro do sofá. 

-Dentro, amor... - fala quase como um gemido. A penetro com dois dedos, fazendo ela arquear as costas. - Porra...

   Sinto suas paredes internas se apertarem, e um gemido longo sair de seus lábios. Sorrio satisfeita, subindo por ela com selinhos sendo deixados em seu corpo, deixando um em sua boca, que se transforma em um beijo de língua, a fazendo gemer por sentir o próprio gosto em minha boca.

-S/a, falta você - fala ao separar o beijo, acariciando o meu rosto com uma evidente cara de apaixonada.

-Ah, não se preocupe - a dou um selinho. - Eu vim com você.

-Sério? - concordo com a cabeça e ela sorri.

-Vamos descansar - acaricia nossos narizes. - Eu te amo, viu? 

-Eu também te amo, amor.







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