01.Como tudo começou?

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Mathias

_ Porque ele não pode subir comigo Otto? Ele sempre veio me visitar e passar o fim de semana comigo. - Questiono sem entender o que está acontecendo pra que o meu namorado não possa entrar e ir para a minha casa comigo? Vejo quando ele olha para o outro cara que está de guarda na entrada da ilha em que eu morava e pergunto me irritando com a situação.

_ O que está acontecendo Otto?

_ São ordens do chefe.

_ Então é algo geral? - Questiono sabendo que poderia ser alguma das várias confusões que eles se metiam com a polícia ou ilhas vizinhas e já que a liderança de Fehrat, era bem disputada, mas ao olhar para Otto, eu percebo que não é algo geral e ele explica.

_ O chefe não quer você andando por aí com ninguém, essa é a ordem, da faculdade pra casa e do trabalho para casa.

Eu olho para Otto de cima abaixo sentindo o meu corpo se encher de raiva pela palhaçada que eu tenho que lidar naquele momento, mas fica discutindo com ele não vai me levar a nada e sei exatamente onde tenho que ir pra resolver isso e respiro devagar, sorrindo falsamente.

_ Tudo bem, eu entendi e obrigado pelo aviso. - Falo de forma irônica andando em direção ao meu namorado que me olha aliviado e a voz de Otto se faz presente atrás de mim.

_ O caminho pra casa é ao contrário, bora.

_ Eu vou me despedir do meu namorado e já vou, Otto.

_ Não demora muito, nem fica se agarrando que não pega bem pra você.

Eu não olho pra trás sentindo a minha raiva aumentar, não pega bem pra mim? Como se aquele pau mandado soubesse o que pegava bem para alguém, já que ele ficava ali de campana igual um idiota pronto pra matar ou morrer em prol de algo que nem lembraria o nome dele, reviro os meus olhos andando em direção ao meu namorado que pergunta quando me aproximo dele.

_ Algo aconteceu amor?

_ Você não vai pode entrar comigo, está tendo confusão e a liderança não quer pessoas de fora aqui dentro.

_ Vamos pra casa, amor? Eu não acho seguro você ficar e tem muitos casos de bala perdida acontecendo, podemos passar a semana juntos?

Olho para ele ali e sorrio beijando os lábios dele e Patrick morde os meus lábios devagar e passa as mãos pelas minhas costas, a minha vontade era de ir, porém eu conseguia sentir os olhos de Otto nas minhas costas e tudo que eu menos precisava era dele ameaçando o Patrick com um fuzil e nego sorrindo pra ele.

_ Eu tenho que ficar com a minha mãe e ver como está a situação. E também tenho que ir na casa do chefão daqui perguntar se ele está de palhaçada com a minha cara.

Era o que eu queria dizer, mas não digo nada para que ele não se preocupe com o que pretendo fazer e me despeço, me afastando.

_ Eu te vejo amanhã, me desculpe por isso.

_ Eii não se preocupe com isso, amanha eu te pego gostosinho depois da aula e te amo amor. - Ele fala aquilo me puxando para ele rindo, dou risada sentindo os lábios deles nos meus e falo ouvindo a voz do Otto atrás de mim.

_ Te amo e preciso ir.

Me afasto sorrindo e vejo quando ele entra no carro dele indo embora depois de buzinar para mim, o meu sorriso morre quando me viro na direção do Otto e pergunto irritado.

Meu FielOnde histórias criam vida. Descubra agora