05.Cafuné

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Mathias


Estava completamente arrasado e destruído depois de ter flagrado o meu namorado com outra pessoa na porta do condomínio dele, ele nem esperou que eu saísse direito de lá para trazer seu amante, para lá.

Me sentia um burro de te acreditado no amor dele e nas suas promessas, quando fecho os meus olhos que estão molhados pelas lágrimas: A cena dele beijando o amante fica nítida na minha mente, como se eu ainda estivesse lá e soluço baixo, me sentindo um lixo por te sido traído daquela forma e não merecia aquilo. A minha vontade era voltar até lá e gritar até os meus pulmões explodirem, mas não iria fazer uma cena e dar esse gostinho a ele.

Olho para o lado e se não fosse pelo Fehrat, nunca teria descoberto que estava sendo traído e agradeço baixo.

_ Obrigado por me tirar de lá.

Ele não me olha e vejo que ele aperta o volante como se pudesse o arrancar, os olhos dele estão vermelhos e não precisa ser um gênio para saber que ele iria destruir qualquer coisa que ficasse no seu caminho agora e peço, tocando o seu ombro, quando ele entra na ilha.

_ Pode ficar comigo? Não quero ficar sozinho, Fehrat.

Ele me olha por alguns segundos, abre e fecha a boca, como se fosse negar o meu pedido, mas ele apenas dirige para sua casa, me encolho no banco satisfeito por mantê-lo ao meu lado.

Ao chegamos na casa de Fehrat, saimos do carro e ele manda.

_ Vá para o meu quarto, vou fazer algo para você comer, Mathias. É a última porta.

_ Não quero comer nada, Fehrat. - Aviso, mas ele me ignora e anda para a cozinha, penso em ir atrás dele, mas ando para o quarto dele que era bonito e estranhamente arrumado. Olho a cama e tiro os meus sapatos me deitando nela, puxo as cobertas sobre mim, o perfume de Fehrat está ali, mas é confortável e deixo as lágrimas caírem dos meus olhos, enquanto penso nesses dois anos de namoro que não significaram nada para o Patrick. Fico chorando e fungando baixinho, a porta é aberta e Fehrat avisa.

_ Mathias, preparei uma sopa quente e tem pão fresco.

_ Não quero comer, mas agradeço o seu gesto.

Ele coloca a bandeja na cama e percebo que tem dois pratos com sopa, ele iria tomar a sopa comigo, me sento na cama e tomo a sopa com ele em silêncio, ao terminar, o elogio.

_ Está muito boa, não sabia que você cozinhava.

_ Tem muita coisa que você não sabe sobre mim, Mathias. - Ele faz uma pausa e me conta, tirando a bandeja da cama e a coloca em cima da mesinha de canto.

_ Minha mãe me ensinou a cozinhar quando eu tinha dez anos, ela queria que eu fosse auto suficiente e aperfeiçoei o que ela me ensinou.

Conhecia a mãe de Fehrat, ela tinha uma lanchonete na área onde acontecia o baile, todas as sextas feiras, eu ia ajudá-la e digo.

_ Sua mãe é uma ótima cozinheira e ela me ensina muitas coisas novas.

_ Ela gosta muito de você. - Ele me conta como se estivesse com sua mente em outro lugar, não respondo e me deito na cama, Fehrat se deita ao lado dele, me puxando para perto e começa a fazer cafuné em seus cabelos e choro silenciosamente ali na cama dele. Desabafo baixo.

_ Não entendo porque ele me traiu, éramos um casal feliz e cheio de planos. Parece um filme de terror, não consigo parar de rever aquela cena na minha cabeça e ele nem se importou que eu estivesse acabado de sair do apartamento dele. Eu ainda podia está ali, me sinto um idiota por ter acreditado nele, só consigo pensar que ele deve está rindo da minha cara de trouxa agora.

_ Sei que não sou a melhor pessoa do mundo, mas porque ele não simplesmente terminou comigo? Seria melhor e depois ele poderia ficar com quem quisesse.

As lágrimas escorrem quentes pelos meus olhos, passo as mãos no rosto sentindo a dor rasgar o meu coração em pedaços, imaginar que ele ria de mim, me faz encolher e me grudar no Fehrat, como se ele fosse o meu porto seguro. Ele continuava a fazer cafuné nos meus cabelos, ao olhar para ele, vejo que ele está com os olhos fechados e ele revela.

_ Ele compra drogas com um dos caras que trabalha comigo...

_ O que!? - Me levanto chocado com essa informação, Fehrat abre os olhos e vejo o quão descontrolado ele está, a pupila dilatada e os olhos vermelhos e ele era um alfa lúpus, era imprevisível o que ele podia fazer e pergunto.

_ Então você sabia sobre as traições?

_ Soube depois de um tempo, por isso me aproximei de você e era insuportável saber que ele tinha você e não te dava o valor que você merecia, Mathias. Ele tem sorte de que estou com você ou teria mandado para o inferno.

Ele fecha a mão e escuto os ossos estalando com força, digo olhando nos olhos dele

_ Você não vai fazer nada com ele, Fehrat.

_ Como consegue defendê-lo depois dele te trair?

_ Não é com ele que me preocupo e não quero que se meta em problemas por minha causa. Agradeço por ter me tirado de lá e por cuidar de mim.

_ Eu vou destruir cada parte dele, Mathias. Ele vai implorar para morrer por ter feito você sofrer. Eu prometo a você.

_ Fehrat... - Ele coloca o dedo nos meus lábios, me puxando para os seus braços e me deito no peito dele, percebendo que era incapaz de parar Fehrat, peço sentindo o sono vim até mim.

_ Cafuné, por favor.

_ Você tem os meus carinhos e os meus braços para chorar, vou te consolar e te ajudar a se reerguer de novo.

Não respondo, fecho os meus olhos, sentindo o seu carinho suave nos meus cabelos e durmo nos braços dele, me sentindo seguro e protegido por ele, aquilo parecia pegadinha do destino.

Meu FielOnde histórias criam vida. Descubra agora