10.Futuro genro

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Fehrat

Mathias tinha entrado na minha mente algum tempo e parecia que o meu mundo girava em torno dele, parecia que eu agia movido pelas suas vontades e das suas lutas. Mesmo que não parecesse eu me importava com a sua opinião e por isso não mandei acabar com a vida do ex namorado dele, ele iria ser espancado por tudo que fez contra o Mathias e teria que sumir do país em seguida, mas a altitude do Mathias de lutar contra a minha odorização e ir até mim e me impedir de matar o inseto do Patrick, me fez ver que ele nunca me incentivaria a machucar ninguém e mesmo que essa pessoa o tenha destruído e isso é uma coisa que me surpreendia.

Mesmo que eu soubesse que havia resquícios do amor dele por Patrick e admitia que esperar que ele esquecesse assim tão rápido por conta da traição, era uma ilusão mentirosa.

Olho para ele dormindo ali na minha cama e parecia que o lugar dele era ali ao meu lado, fico deitado ao lado dele e esperava que da próxima vez que ele dormisse ali, fosse por decisão dele. Fecho os olhos tentando dormir, mas o sono não vem sinceramente não consegui parar de olhar para o Mathias e fico o olhando até que  amanheça e ele acorda assustado, me olha e pergunta.

_ Fehrat, você o matou?

Demoro alguns segundo para responder enquanto observo a sua expressão ansiosa e nego.

_ Não, eu não o matei, mas dei um jeito nele.

Ele suspira de alívio e me abraça, fico sem ação por alguns instantes e ele se afasta ao perceber o que fez, mas sou eu que o abraço e nos viro na cama ficando por cima dele, brinco.

_Se eu soubesse que era tão fácil ganhar um abraço seu, teria ameaçado a integridade daquele merda antes.

_Não pode dar a mão para você que você já quer o corpo todo, não é? – Ele me encara bravo e continua.

_ Só estou aliviado e feliz que ninguém morreu e não seria justo que você e eu tivéssemos sangue nas nossas mãos. E você não precisa lutar as minhas lutas.

Não o respondo por alguns instantes e me pergunto como ele pode ser tão bonito, enquanto briga comigo? Reclama, colocando as mãos no meu peito, enquanto tenta se afastar inutilmente de mim.

_ Agora me solte.

_ Não vou fazer isso, finalmente eu tenho nos meus braços e nem você e nem ninguém vai tirar isso de mim.

_ Fehrat me solte.

_ Não farei nada, Mathias e só quero sentir o seu cheiro, por favor.

Peço e ele não responde, mas fica parado, coloco o meu rosto no pescoço dele e sinto o seu cheiro delicioso que me deixa completamente inebriado, sentir de longe era uma coisa mais de perto, era totalmente sobrenatural, Mathias me deixa aproveitar até que ele se afasta me dando uma cotovelada no peito e reclamo de dor.

_ Ei isso não é justo.

_ Pronto já foi muito bonzinho com você agora, eu preciso ir.

_ Ainda é cedo. – Olho a hora e pergunto.

_ E o que você vai fazer no domingo?

_ Bom eu tenho que estudar matéria e fazer algumas coisas em casa antes que a minha mãe chegue.

_ Porque você não almoça na casa da minha mãe? Eu vou para lá mais tarde.

Ele se levanta da cama, olha para a minha cara e nega.

_ Pronto eu acho que isso está chegando longe demais, nos não somos um casal.

_ Ainda não...

_ Você precisa entender que não seremos um casal nem hoje e nem nunca Fehrat, e agradeço que você tenha me ajudado e que você tenha mudado de opinião sobre a morte do Patrick, mas nós não vamos ter nada. 

_ Isso é o que você diz. – Rebato sabendo que ele vai rebater de volta.

_ É impressionante como você consegue estragar o clima de amizade que nós estávamos até alguns segundos atrás.

Ele suspira e se vira de costa para mim, pega o seu tênis e o coloca, fico na mesma posição o observando e afirmo.

_ Em uma relação as pessoas que estão nelas precisam ser amigos, mas isso não quer dizer que eu quero apenas a sua amizade e você é o meu fiel querendo ou não, o título é seu, só falta você toma-lo.

Ele me encara um segundo e posso perceber que ele pensa se discutir comigo vale a pena? mas acho que ele decide que não. E avisa.

_ Bom eu vou deixar você com suas neuroses aqui, e vou para casa obrigada pela noite.

_ Saiba que na hora que você quiser a minha cama estará disponível para dormir ou para outras coisas.

Revira os olhos, me olha e sai batendo a porta do meu quarto e grito para que ele escute.

_ Adoro como você é marrento e obrigado pela noite, bom dia amor.

_ Vai se ferrar. – Responde de longe e sorrio me sentindo realizado, pego o meu celular e ligo para a minha mãe, que me atende e diz.

_ Bom dia filho, o que houve?

_Nada mãe e só tô ligando para saber se o almoço de hoje tá em pé?

_Sim, porque aconteceu alguma coisa? Você não vai poder vir? - Pergunta preocupado e nego.

_Não mãe, sabe eu tenho conversado um pouco com o Mathias, que ajuda a senhora nos bailes...

_Ele é um amor de pessoa com um coração tão puro, um rapaz dedicado, trabalhador, estudioso. – Minha mãe fala dele com orgulho e isso me faz sorrir e revelo como se não quisesse nada.

_A senhora sabe que ele terminou um relacionamento com o merda do namorado dele?

_Sim, ele me comentou que o Patrick o  traiu e senti muito por ele. Mathias gostava muito dele.

Trinco os meus dentes ao ouvir isso, sorrio e respiro fundo e afirmo.

_Realmente é difícil para alguém superar uma traição ainda mais quando você sai o relacionamento de quase 2 anos e eu acho que seria bom para ele sair um pouco além da faculdade e do trabalho com a senhora.

_E o que você tem em mente?

_A senhora poderia convidar ele para almoçar em casa hoje, seria bom Mathias se distrair, já que a mãe dele não tá em casa e ele tá sozinho.

_E por que você não o convida, Fehrat?

Olhe para minha mão enquanto eu penso uma resposta convincente e respondo.

_ Bom eu não sou o dono da casa da senhora, e convidado não convida, então a senhora tem que convidá-lo.

A minha mãe gargalha do outro lado da ligação e afirma.

_Vou ja ligar para ele e vou convida-lo.

_Seja insistente mãe, ele pode não querer ir.

_Pode deixar que vou cuidar disso e vou fazer a comida que você gosta, filho.

_ Obrigado mãe, estou ansioso para comer a sua comida.

Desligo a ligação com um sorriso no rosto e só bastava esperar a hora do almoço para ir até a casa da minha mãe e almoçar com o futuro genro dela.

Meu FielOnde histórias criam vida. Descubra agora