03.Ideia maluca

917 134 11
                                    

Votem e comentem ♥️
Amo ocês demais.
♥️Boa leitura ♥️
***************************************************************************
Mathias

Acordar nunca apareceu tão difícil, parecia que eu estava preso em um sonho com as imagens da noite anterior, onde eu descobri que agora era fiel de um bandido detestável!

Eu não tinha nenhum interesse nele e tinha um namorado que me amava demais, parecia com aquelas fanfics de morro, mas sem o final feliz e o fato de eu morar na ilha não significava que eu queria seguir o mesmo rumo que as pessoas do crime como Fehrat, que ignorava tudo que eu dizia para ele e ele era calmo demais, o que podia se muito perigoso.

Escuta a voz da minha mãe, o que me obriga a abrir os olhos e ela diz baixo.

_ O seu amigo acabou de deixar pão quentinho aqui para você, vem tomar café, filho.

Amigo? Quem teria levado pão para mim a essa hora da manhã? Sendo que eu não conhecia ninguém que faria isso, resmungo e me levanto da cama, ando até a janela e ao abrir a cortina, eu consigo ver o Otto parado do outro lado da rua observando a movimentação da casa e era só o que me faltava ter uma babá na minha cola agora.

Ando para o banheiro, onde eu tiro meu pijama fazendo a minha higiene matinal e tomo um banho quente, fechos os olhos relaxando, enquanto sinto todos os novos problemas que foram adicionados as minhas costas e irem embora. Me enrolo com a toalha, me olhando no espelho e me perguntando o que eu fiz para merecer isso? Fico ali esperando por uma resposta que não vem, suspiro e saio do banheiro e vou na direção do meu guarda-roupa, me seco rapidamente, passo desodorante, protetor solar e coloco uma cueca, uma calça de moletom velha e uma camiseta preta, tinha um almoço com Patrick e sorrio pensando nele.

Saio do meu quarto em direção à cozinha e abraço a minha mãe por trás que está terminando de coar o café e do um beijo na testa dela.

_ Bom dia mãe.

_ Bom dia filho, dormiu bem?

_ Sim mãe.

_ Tem certeza filho, parecia que você estava tendo um pesadelo e começou a se mexer e a falar dormindo. Eu te acordei você não lembra?

Minha mãe se vira para mim quando diz essas palavras e olho para ela preocupado que eu tenha deixado alguma coisa escapar, tenho medo que talvez as consequências recaiam sobre ela e isso era uma coisa que eu nunca admitiria. Pergunto.

_ O que eu disse? Eu não me lembro.

_ Você só ficava repetindo não, não, não e ficava se debatendo na cama.

Respiro aliviado por não te dito nada que me revelasse o que tinha acontecido na noite passada, a minha mãe assim como eu era um beta, então o cheiro de alfas e ômegas não nos atingia, mas conseguimos indentificar as emoções com facilidade e desconverso.

_ Eu não lembro o que aconteceu no sonho e provavelmente foi por conta das notas que saem essa semana. Não se preocupe.

_ Sabe que pode me contar o que está acontecendo, não é?

_ Eu sei mãe, mas nada está acontecendo, não agora. Podemos tomar café? - Peço, enquanto me recuso a manter o assunto e ela questiona seria.

_ Porque um cara que trabalha com o chefe da ilha, trouxe pãos para você?

_ Mãe eu não sei, eu não tenho contato com eles e a senhora sabe. Vai saber se é uma das ações que eles estão fazendo.

_ O rapaz que trouxe está parado na frente da nossa casa desde cedo e tinha um outro que ficou vigiando aqui a noite. Isso me preocupa. - Havia uma preocupação sincera na voz dela, minha mãe tinha me criado ali e sempre me manteve longe dos caminhos sombrios da ilha, não seria agora que eu iria me envolver com o trabalho sujo que eles fazia, me levanto da mesa e digo.

_ Eu vou até ele e vou ver o que está acontecendo.

_ Mathias - Ela me chama, mas já estou na porta e ando até o Otto que me olha e pergunto baixo, decidindo fazer uma abordagem diferente com ele.

_ O que você está fazendo aqui, Otto?

Ele me olha e respira fundo, como se esta ali fosse um problema e responde simplesmente.

_ São ordens do chefe.

_ Otto, olha eu não sei o que aconteceu com o seu chefe pra ele do nada, começar com essa perseguição, mas você pode por favor não fica tão aparente assim? A minha mãe está começando a se perguntar o que está acontecendo e não quero que ela tenha problemas.

Era uma súplica que eu faria apenas para o Otto e encontraria um jeito de me livrar do Fehrat. Otto parece pensar e concorda.

_ Ok eu vou dar um jeito de me manter invisível, mas isso é pela sua mãe, Mathias.

_ Obrigado, Otto.

Me viro para voltar para casa, mas algo me faz virar de novo e pergunto.

_ Porque ele está fazendo isso?

_ Nao me mete nisso, Mathias. Só sigo ordens como você mesmo falou ontem - Ele sai andando e me deixando ali, Otto estava bravo comigo por conta do que eu disse? Como se fosse uma mentira minha e volto para casa, vendo a minha mãe que pergunta.

_ O que ele estava fazendo ali?

_ Ronda de rotina - Minto, omitindo a verdade e tomo o meu café em silêncio, minha mãe está me observando e agradeço quando o celular dela toca, ela se levanta para ir atender, termino de comer e lavo a louça, ando para o meu quarto e pego o meu celular e vejo que Patrick, me enviou uma mensagem.

Patrick: Bom dia amor.

Eu: Bom dia.

A resposta dele vem rápido e ao ler me sento na cama.

Patrick: Estou pensando em ir até aí para almoçamos juntos, posso cozinhar.

Vim aqui era inviável agora e olho para o celular por alguns minutos, mamãe aparece na porta e avisa.

_ Ja estou indo para a sua tia, volto na segunda.

_ Tudo bem, mãe. Me liga quando chegar.

_ Patrick vai vim ficar com você?

_ Estamos decidindo isso ainda, mãe.

Mamãe me olha, estranhando a minha resposta e como eu contaria que estava sendo impedido de trazer o meu namorado por conta do idiota do Fehrat. Sorrio para ela que avisa.

_ Eu te amo e estou deixando dinheiro em cima da geladeira.

_ Te amo e não precisava fazer isso, vou ficar bem mãe.

_ Tem certeza que não quer ir?

_ Tenho mãe, nos vemos na segunda.

Ela sai e volto a minha atenção para o meu celular e para a mensagem de Patrick e mando para ele.

Eu: Não é uma boa ideia amor.

Ele começa a digitar e manda.

Patrick: Vem aqui para casa e passamos o fim de semana juntos, vou te buscar daqui vinte minutos, amor.

Eu: Ok e pode me esperar em frente ao mercado.

Patrick: Certo amor.

Começo a arrumar a minha mochila para o fim de semana, me troco rapidamente e tranco a casa, ao olhar para os lados vejo Otto que me segue e o ignoro, andando rápido e assim que saio da ilha, corro e consigo despistar o Otto graças a uma viatura da polícia, entro em um beco que corta caminho, ao chegar na frente do mercado, Patrick já está ali e entro no carro rapidamente, o cumprimento.

_ Oie amor.

_ Oiê.

Me curvo para beijar o Patrick que me beija devagar, naquele momento eu esqueço todas coisas que estão acontecendo na minha vida e iríamos aproveitar longe dali. Seria bom para o Fehrat repensar sobre essa ideia maluca.

Meu FielOnde histórias criam vida. Descubra agora