13.Direito

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Mathias

Depois de almoçar na casa da Vera, que foi a pedido de Fehrat, que foi o ponto alto do meu domingo, assim que voltei para casa, fiz uma faxina no meu quarto e joguei fora tudo que o Patrick me deu e as coisas que ele deixava ali, muitas vezes parei no meio da faxina para chorar e isso me fez demorar para a acabar, e assim que terminei tomei um banho e organizei as minhas coisas para o dia seguinte, apaguei as luzes de casa e dormir sem jantar: apenas capotei na minha cama.

Ao acordar de manhã em plena segunda-feira se tornou algo mais fácil, e estava me apegando nos momentos bons para não me apegar nos momentos ruins e pensar em talvez ver o Patrick na faculdade me doía, e mesmo que soubesse que talvez ele não fosse por conta do que o Fehrat fez com ele, tento não pensar nisso. Saio da cama e vou para o banheiro onde tomo um banho e faço a minha higiene pessoal, ao terminar saio do banheiro, enrolado na toalha e ando até o meu guarda-roupa, pego a roupa que separei na noite anterior e passo desodorante, creme de pele e protetor solar, e visto a cueca, a calça preta e a blusa do mesmo tom, e coloco o meu all Star, pego a minha bolsa e tiro o meu celular do carregador vendo que ainda está cedo que tenho o tempo e ando em direção a cozinha, meu estomago ronca de fome, faço um café fresquinho e pego e o pão de forma, passo manteiga, tomo o meu café sem olhar o celular e quero evitar seu bombardeado por informações do Patrick.

E fico ali sentado comendo devagar e ao terminar me levanto, lavo o que sujei e volto para o quarto e escovo os meus dentes, pego as minhas coisas e saio de casa depois de trancar tudo estranho que Otto não esteja ali, mas não penso tanto sobre isso e espero que Fehrat, o tenha tirado da minha cola, depois da nossa conversa de ontem e seria ótimo se algum juízo entrasse na mente dele.

Ando para o ponto de ônibus e o ônibus por sorte está chegando, entro no ônibus que está vazio e o que não era um milagre já que ali era próximo do ponto final e ando até o último banco, ondo me sento e coloco o fone de ouvido na minha playlist da Lana Del Rey, e finalmente ligo os dados móveis do meu celular e vejo algumas mensagens e vejo que o grupo da faculdade está se atualizando sobre o trabalho que precisamos entregar na próxima semana, e já tinha terminado a minha parte e olho as outras conversas e não há nada sobre o Patrick e estranhamente sinto um alívio no meu peito, bloqueio a tela e fico ouvindo as músicas enquanto fico olhando para as ruas que eu conhecia tão bem. E assim que chega no meu ponto, toco o sinal e me levanto e desço do ônibus, ao chegar na frente da faculdade vejo que Emily já está ali me esperando e ela pergunta.

_ Você não respondeu as mensagens do grupo, está tudo bem?

_ Esse fim de semana aconteceu muita coisa e bom dia.

_ Bom dia e como você tá? E o que rolou? - Questiona me olhando sem entender e respondo, sendo sincero.

_ Bem e eu terminei com Patrick.

Emily me encara surpresa começa a rir como se fosse uma grande piada e o que não era, mas entendia, porque ela estava rindo e era surpresa até para mim que eu tivesse terminado com um cara que eu achava que iria me casar e ter uma vida: Mas a vida era uma caixinha de surpresa e nem sempre de boas. Ela me encara sem entender e explico de uma vez.

_ Ele me traiu e estava fazendo isso há muito tempo e só descobri, porque precisei voltar mais cedo para casa e ele tinha saído, acho que ele pensou que eu já tinha ido embora, mas eu acabe vendo os dois de mãos dadas. - Paro de falar sentindo a dor da traição me atravessar como se fosse uma lança, e olho para cima tentando ignorar a minha vontade de chorar e pergunto, mudando de assunto.

_ E aí como tá o trabalho? Já enviei a minha parte no e-mail e no drive, mas se precisar de ajuda, eu estou disponível.

Sorrio para Emily e se ela precisasse eu faria todo o trabalho, apenas para ocupar a minha mente e ela segura a minha mão e afirma.

_ Olha eu sinto muito e não sabia de nada, eu juro. Vou dar uns socos naquele imbecil do Patrick.

_ Eu sei e tudo bem e a gente tem que se preocupar com trabalho e a faculdade, eu não tenho tempo para sofrer, Emily.

_ Eu sei que não nem tem como sofrer e já que estamos presos nessa faculdade, lotado de trabalho e mais trabalho. - Ele afirma para descontrair e sorrio.

_ Obrigado por me lembrar disso. E como está o nosso trabalho?

_ A Luíza vai finalizar os slides hoje e aí é só esperar para apresentar, sua parte ficou incrível. A sua opinião sobre a diferença linguística entre as pessoas que moram m lugares diferentes e em situações rentáveis diferentes.

_ Eu me inspirei na ilha onde eu moro, tem pessoas que vieram de outros lugares com seus dialetos e isso se mescla ali e mostra muito como as gírias e palavrões são diferentes de lugar a lugar.

_ Bom eu acho que esse trabalho vai nos garantir a noite do semestre.

_ Eu espero que os anjos te ouçam e bora para aula. - Afirmo sorrindo e seria bom que esse trabalho fosse bem pontuado, porque ainda tinha que apresentar outros trabalhos e tinha que começar a pensar no meu tcc.
Andamos para sala e me sento ao lado de Emily e fico focado nas minhas aulas, ao sair vejo um burburinho e olho para Emily sem entender, o que está rolando? Nos aproximamos de lá, e o vejo conversando com alguns alunos.

E antes que ele me veja e crie uma cena, me viro para sair dali e Emily questiona.

_ Esse não é o... - Olho para ela e respondo a interrompendo.

_ Sim, é ele. Vamos?

_ E o que ele está fazendo aqui?

_ Não sei. - Olho para Emily que olha para Fehrat que está sorrindo como se fosse dono da faculdade, me viro e sinto a mão de alguém no meu ombro e ele diz.

_ Surpresa.

Olho para ele chocado pela coragem dele me perseguir pela faculdade agora, e iria denuncia-lo para os seguranças, olho para Emily que me encara sem entender nada e aviso.

_ Eu já te encontro.

_ Ta bom. - Ela sai andando e provavelmente iria para a biblioteca, olho para Fehrat e o chamo.

_ Vem comigo agora.

_ Você que manda, amor. - Sorri cínico, reviro os meus olhos e tiro a mão dele do meu ombro, e ando para o laboratório de ciência que esta vazio, ao entrarmos, fecho a porta e pergunto.

_ O que você está fazendo aqui? Isso passou de todos os limites e vou te denunciar para os seguranças do campus.

_ Vai perder seu tempo fazendo isso e eles não podem fazer nada contra mim.

_ Me esqueci que você é o intocável. - Debocho enquanto ando pela sala, estou a um passo de voar no pescoço do Fehrat que anuncia.

_ Eu sou aluno de direito aqui, amor. Então sou intocável.

Olho para ele enquanto tento processar as palavras dele, Fehrat estava estudando ali agora? Me sento e fecho os olhos, parecia que a minha vida tinha virado uma serie e os escritores estavam tentando me mandar de arrasta para cima. E questiono sem olhar para ele, enquanto deito a minha cabeça na mesa.

_ Não brinca comigo, Fehrat. Isso é sério?

_ Sim e depois da nossa conversa de ontem, percebi que preciso realinhar os meus planos, Mathias e obrigado por isso. Então hoje eu vim destrancar a minha matricula e você esta diante do seu futuro advogado, gostou?

_ Você está de sacanagem comigo, não é? - Olho para ele que se aproxima de mim, e nega.

_ Não e essa é a realidade, agora tenho que ir e te dou uma carona na saída. - Ele sorri para mim e corre até mim me dar um beijo na bochecha, me afasto irritado, ele rir e não sei o que dizer nesse momento e Fehrat sai do laboratório, me deixando sozinho e com a bomba de que: Fehrat agora era aluno da mesma faculdade que eu.

Meu FielOnde histórias criam vida. Descubra agora