Sinopse: Dias depois do desaparecimento de Sarah Cameron e John Booker Routledge no mar, os Pogues se encontram desesperançosos e em luto pelos amigos, o final do verão não foi como os Pogues esperavam, segredos foram revelados, casais improváveis s...
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Último capítulo!🚨
Capítulo 23
Ivy Florence Booker Routledge 🌙
Espio por trás de uma meia parede de ferro os homens que seguiam para dentro de uma sala no convés do piso inferior do navio —o lugar era muito mais quente do que o contêiner e iluminado apenas por luzes vermelhas —todos comentavam sobre a cruz ser amaldiçoada, como se contassem sobre velhas lendas de marinheiros.
Levanto três dedos, indicando quantas pessoas faltavam entrar na sala. Rapidamente deixo de espiar, colando meu corpo na parede, quando Rafe parou em frente a sala e olhou em volta. Aperto a mão de Kiara que estava unida a minha sentindo o nervosismo passar por todo meu corpo. Depois de alguns segundos, olho outra vez para trás da parede, vendo que não havia mais ninguém do lado de fora.
— Estão todos aí —sussurro, quase sem emitir som, para os amigos.
—Menos o Ward — JJ usou o mesmo tom que eu, olhando para Kiara e para mim.—Precisamos dele aí.
—Não dá para esperar —Kiara constatou, no mesmo tom.
O Maybank encostou sua cabeça na parede, pressionando seus lábios em uma linha fina. O loiro fez um gesto com a cabeça indicando a sala, e logo entendo o recado soltando a mão de Kiara.
Como a sala tinha duas portas, corro para a porta por onde os tripulantes tinham entrado, sendo seguida por JJ — enquanto Kiara corria em direção a outra. Conduzi rapidamente a pesada porta em direção ao batente, no entanto, quando a porta estava prestes a fechar, os homens do outro lado começaram a empurrá-la do outro lado para tentar abrir outra vez.
Encosto a lateral de meu copo na porta fria de metal e uso todo o peso dele para empurrar a porta, e o Maybank colocou um braço de cada lado do corpo da garota, usando toda a sua força para empurrar a porta em direção ao batente —fazendo com que os músculos de seu braço ficassem em evidência.
Deus tem seus escolhidos...
—O cadeado —Indico o obieto pendurado sobre uma corrente ao lado deles, e o garoto rapidamente afastou uma das mãos do porta para pegá-lo.
Assim que, com esforço, a porta se alinhou com o batente, JJ teve de colar seu corpo ao do meu lado para conseguir passar o arco do cadeado na fechadura. Quando ouviu o tintilar do cadeado sendo trancado, Relaxo meu corpo, ainda o mantendo encostado à porta, e teria ficado mais um pouco ali se JJ não tivesse se afastado da porta, a puxando pela mão para junto de si.