Capítulo 5

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Boa leitura

Depois de passarem um bom tempo ali, Mon levou Sam até seu quarto onde a mesma se deitou e adormeceu. Mon se sentou ao seu lado e ficou ali por um tempo observando a mulher e se perguntando "Como alguém pode ter tido coragem de machucá-la assim?", realmente não vinha nada a mente de Sam que pudesse responder a essa pergunta. Ela era tão doce, tão atenciosa, tinha um coração imenso e era perceptível mesmo que Mon não a conhecesse há muito tempo, ela poderia tentar esconder, mas Mon via através do que a mulher revelava sobre si.

Depois de ficar sabe se lá quanto tempo admirando a bela mulher que dormia entre soluços, Mon seguiu até o quarto onde estava ficando e se deitou em sua cama, mas o sono não vinha, alguma coisa lhe incomodava.

Seguiu até a cozinha para pegar um copo de água, mas no caminho, Mon escutava barulhos vindo do quarto de Sam. No mesmo momento em que escutou, não pensou duas vezes em ir até o quarto da CEO ver o que estava acontecendo.

A mulher se revirava na cama, chorava e se debatia como se estivesse tentando escapar de alguém.

— Sam, acorda, ei! — Mon diz balançando a mulher que se levanta e a abraça forte com um semblante assustado. — Ei, calma, eu estou aqui — Diz acariciando as costas da mulher que ainda lhe abraçava forte. — Quer me contar o que estava acontecendo? — Sam nega com a cabeça finalmente soltando Mon — Tudo bem. Eu vou para o meu quarto, se você precisar de qualquer coisa é só...

— Fica, por favor. — Sam pede e Mon abre a boca diversas vezes mas nada fala.

— Eu não sei se isso vai ser uma boa idéia.

— Eu só não quero ficar sozinha, mas se você não quiser ficar, tudo bem. — Diz triste

Mon olha para a mulher e vê que realmente precisava de ajuda

— Tudo bem, eu fico.

Mon se deitou ao lado de Sam e encaravam o teto em um silêncio confortável.

— Era ela.

— O que disse?

— Era ela, a Nita. Eu tive um pesadelo com ela. Ela havia me prendido e prendido você e provavelmente não iria fazer algo nada bom. Ela dizia que você não ia me roubar dela e que se eu não ficasse com ela, não ficaria com ninguém.

— Uou, isso é mais sério do que eu poderia imaginar. Mas você acha que ela seria capaz disso?

— Eu não sei, a Nita sempre foi meio problemática, mas não acho que ela chegaria a esse ponto, já que ela preza tanto pela "liberdade" dela.

Mon se vira para encarar o rosto preocupado de Sam.

— Não estou tentando roubar você, mas com certeza não concordo com ela então caso ela tente te pressionar ou fazer sabe se lá o que te faz ficar vulnerável a ela, aí sim eu vou ter que te "roubar" dela, e eu não entraria em uma briga dessa para perder.

Mon se vira para o outro lado antes que Sam pudesse dizer qualquer coisa, a mesma estava em choque com o que tinha acabado de escutar, essa era a última coisa que esperava ouvir da mais nova. Sam adormeceu e passou o resto da noite sem ter nenhum outro pesadelo.

Era por volta das 8 da manhã quando a CEO acordou, não encontrou Mon ali então foi fazer sua higiene matinal e logo após desceu para a primeira refeição do dia.

— Alice, cadê a Mon? — Pergunta para a governanta.

— O Sr. Kirk passou aqui há uns 20 minutos e...

Antes que Alice pudesse terminar, Sam correu até o seu quarto e pegou seu celular para ligar para o amigo em chamada de vídeo.

— Você é maluco? Onde você está? Cadê ela? Como assim você não me avisa? Quer me matar do coração?

 The Love That Doesn't HurtOnde histórias criam vida. Descubra agora