Capítulo 7

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Boa leitura.

Depois do acontecido, Sam e Mon aparentemente "apagaram" aquilo de suas mentes, nenhuma das duas tocou no assunto e conversavam normalmente como se nada tivesse acontecido e sinceramente, Sam achava que aquilo era o melhor, só não sabia se era o certo.

Logo depois de ter fugido de Mon igual a uma garotinha assustada, covarde, Sam estava pensando seriamente no motivo do acontecido pois normalmente era ela quem tomava atitude e que causava esse efeito nas pessoas, e não o contrário, nunca o contrário, até agora.

Então decidiu que apenas ignoraria isso e se Mon perguntasse, diria apenas para que esquecesse pois não era certo e que foi apenas carência do momento, mas Mon não disse nada, e aquilo estava incomodando Sam mais do que deveria.

No dia seguinte, as duas mulheres seguiram até a sala de jantar para que tomassem café, Mon lhe desejou bom dia e as duas conversaram sobre diversos assuntos, menos sobre o acontecido, talvez não tivesse significado nada para a mais nova, mas para Sam significou, e muito, e o pior de tudo, é que não deveria.

— Estive pensando em voltar trabalhar na empresa agora, acha que consegue se virar sozinha por aqui? Você já está melhor, certo? Alice vai sempre está por aqui, se precisar de algo pode pedir a ela ou pode me ligar. — Sam disse quebrando o silêncio que havia se estabelecido de repente.

— Acredito que sim, prometo que vou pelo menos tentar não destruir a sua casa. — Mon responde e as duas riem.

Sam deu todas as instruções à Mon, foram exatos 15 minutos da mulher falando sobre o que Mon deveria ou não fazer, sua rotina e toda aquela coisa chata.

— Entendeu tudo direitinho? Não se esqu- — Tenho consulta com a Kade às 13:00, ok, já entendi, General — Mon interrompe a mulher que lança um olhar mortal para a mais nova que apenas dá risada e a acompanha até seu carro abrindo a porta para que a mais velha entrasse.

— Tenha um ótimo dia General, e por favor, tenha piedade de seus soldados, não os torture. — Mon diz implicando com a mais velha que lhe mostra a língua e dá partida no carro.

Depois que a CEO saiu, como de costume, Mon ficava até a hora do almoço na biblioteca, ou até Alice chamá-la, Kade era muito pontual e sempre chegava no horário combinado. Honestamente, depois de Tee, Kade era a mais direita das quatro amigas, por incrível que pareça, Sam não era nada séria e sempre se metia em alguma confusão ou aprontava alguma traquinagem.

— Olá, Mon, como você está? — Kade diz cumprimentando a moça.

— Estou muito bem, e você? — Mon retribui a pergunta.

— Ótima, vamos começar? — Pergunta e garota apenas assente.

— Certo, só faça o que já fizemos nas outras vezes, fique o mais confortável possível, relaxe e se concentre, farei silêncio para que você tenha uma melhor experiência

E assim foi feito, a garota se concentrou o máximo que pode e parecia estar obtendo resultado.

Flashback on

— Ei! Ei! Você não me pega papai — disse a garotinha que brincava com seu pai no grande jardim da mansão.

— Ah, eu vou te pegar sua pequena malandrinha, você não vai conseguir fugir de mim com essas suas perninhas minúsculas

— Ei! Você está tentando me abalar ofendendo a minha altura? Sinto muito, isso não vai me atingir, você vai ter que melhorar, e muuuuito, papai.

— Ei, vocês dois, o que eu já disse sobre correr na chuva, hum?  Seus dois teimosos, já para dentro, por acaso querem ficar doentes? — a voz doce mas ao mesmo tempo firme da mulher chamou atenção dos dois que corriam na chuva que caía como se não estivesse chovendo.

 The Love That Doesn't HurtOnde histórias criam vida. Descubra agora