Capítulo 14

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Boa leitura.

A noite chegou e com ela, Sam também. A CEO fez de tudo para que conseguisse chegar mais cedo em casa, porém como havia ficado muitos dias sem aparecer em sua empresa, presencialmente, tinha muitas coisas que precisava resolver.

A mulher chegou e a primeira coisa que fez foi tirar seus sapatos e se atirar bruscamente no sofá

— Ei, está tudo bem? — a voz familiar ecoou na sala, arrancando um sorriso profundo da mulher

— Está sim, mas vai ficar tudo melhor se você vier aqui e me fizer carinho — diz manhosa

Mon imediatamente se sentou ao lado da mulher, dando um selinho e a abraçando de lado

— Quer me contar o que aconteceu? — a mais nova percebeu o mau humor da mulher mesmo que estivesse tentando esconder

O pouco tempo da estadia de Mon naquela casa foi suficiente para que soubesse identificar quando ela estava bem e quando estava mal

— A gente pode falar sobre isso depois? Eu estou com fome e ainda quero carinho

— Quer que eu prepare alguma coisa? — Mon pergunta, já que Alice havia saído para resolver algum problema pessoal

— Não, quero que você fique aqui e continue me fazendo cafuné

Mon ri

— Tudo bem, vamos pedir algo então — sugeriu

E assim foi, resolveram pedir comida mexicana porque Sam insistiu que queria comer algo picante e Mon apenas concordou com sua criança manhosa e carente

Enquanto a comida não chegou, as duas não se desgrudaram, ficaram no sofá conversando sobre a consulta mais cedo, trocando beijos e admirando uma a outra

— Isso aqui tá muito bom — Sam disse antes de colocar mais um taco na boca

— Como você consegue comer isso com tanta pimenta? — Mon pergunta espantada com a quantidade de pimenta que ela havia colocado

— Costume, meu amor — a CEO respondeu — O que foi? — disse percebendo a mais nova corar

— Nada

— Mon? — Sam disse semicerrando os olhos para ela

— É que...— pensou — não estou acostumada com você me chamando assim.

— Ah...você quer que eu pare então?

— Não... não é isso, eu só preciso me acostumar.

Sam balançou a cabeça positivamente

— Ei, me desculpe — Mon disse se aproximando e a abraçando

— Não se desculpe, eu entendo — se esquivou

— Vem aqui — disse estendendo seus braços para Sam que cedeu — Não fica brava comigo vai — deu um selinho na mulher

— Vai precisar de muito mais que isso pra se desculpar

— Ah é? — arqueou a sobrancelha — Sem problemas — falou deitando a mulher no sofá

O telefone toca.

— Mon... — Sam disse suspirando quando sentiu-a deixar beijos molhados por seu pescoço — Eu...preciso atender

— Tem certeza que quer mesmo atender? — perguntou perto de seu ouvido

— Não — respondeu invertendo as posições e iniciando um beijo cheio de segundas intenções

Toca novamente

 The Love That Doesn't HurtOnde histórias criam vida. Descubra agora