Boa leitura.
A noite chegou e com ela, Sam também. A CEO fez de tudo para que conseguisse chegar mais cedo em casa, porém como havia ficado muitos dias sem aparecer em sua empresa, presencialmente, tinha muitas coisas que precisava resolver.
A mulher chegou e a primeira coisa que fez foi tirar seus sapatos e se atirar bruscamente no sofá
— Ei, está tudo bem? — a voz familiar ecoou na sala, arrancando um sorriso profundo da mulher
— Está sim, mas vai ficar tudo melhor se você vier aqui e me fizer carinho — diz manhosa
Mon imediatamente se sentou ao lado da mulher, dando um selinho e a abraçando de lado
— Quer me contar o que aconteceu? — a mais nova percebeu o mau humor da mulher mesmo que estivesse tentando esconder
O pouco tempo da estadia de Mon naquela casa foi suficiente para que soubesse identificar quando ela estava bem e quando estava mal
— A gente pode falar sobre isso depois? Eu estou com fome e ainda quero carinho
— Quer que eu prepare alguma coisa? — Mon pergunta, já que Alice havia saído para resolver algum problema pessoal
— Não, quero que você fique aqui e continue me fazendo cafuné
Mon ri
— Tudo bem, vamos pedir algo então — sugeriu
E assim foi, resolveram pedir comida mexicana porque Sam insistiu que queria comer algo picante e Mon apenas concordou com sua criança manhosa e carente
Enquanto a comida não chegou, as duas não se desgrudaram, ficaram no sofá conversando sobre a consulta mais cedo, trocando beijos e admirando uma a outra
— Isso aqui tá muito bom — Sam disse antes de colocar mais um taco na boca
— Como você consegue comer isso com tanta pimenta? — Mon pergunta espantada com a quantidade de pimenta que ela havia colocado
— Costume, meu amor — a CEO respondeu — O que foi? — disse percebendo a mais nova corar
— Nada
— Mon? — Sam disse semicerrando os olhos para ela
— É que...— pensou — não estou acostumada com você me chamando assim.
— Ah...você quer que eu pare então?
— Não... não é isso, eu só preciso me acostumar.
Sam balançou a cabeça positivamente
— Ei, me desculpe — Mon disse se aproximando e a abraçando
— Não se desculpe, eu entendo — se esquivou
— Vem aqui — disse estendendo seus braços para Sam que cedeu — Não fica brava comigo vai — deu um selinho na mulher
— Vai precisar de muito mais que isso pra se desculpar
— Ah é? — arqueou a sobrancelha — Sem problemas — falou deitando a mulher no sofá
O telefone toca.
— Mon... — Sam disse suspirando quando sentiu-a deixar beijos molhados por seu pescoço — Eu...preciso atender
— Tem certeza que quer mesmo atender? — perguntou perto de seu ouvido
— Não — respondeu invertendo as posições e iniciando um beijo cheio de segundas intenções
Toca novamente
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The Love That Doesn't Hurt
FanfictionE se do nada, uma pessoa aparecesse na sua vida de uma forma totalmente inusitada, no momento em que você está mais vulnerável, e a última coisa que você imaginava é que essa pessoa traria toda a alegria e toda a cor que você não teve durante toda a...