Capítulo 12

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Vou colocar as notas no começo porque sim.

Bom, e aí, como estamos?

Primeiramente, desde já, peço desculpa novamente pela demora, mas estou de volta

A todos que comentaram e votaram nos capítulos anteriores, muito obrigada, vocês me motivam muito

Não vou dar detalhes sobre esse capítulo não, só lendo pra descobrir

É isso

Boa leitura

Sam's pov

Aquela noite com certeza seria a que eu jamais iria esquecer em toda a minha existência. Mon se deitou ao meu lado e me olhava com uma expressão que eu não sabia ao certo qual era, mas que por um momento, me confortava e me fazia perder todos os meus medos e derrubar todas as barreiras que eu estava tentando construir contra aquele sentimento. Agora eu estava vencida. Vencida e completamente rendida àquela mulher. Estava mais frio naquele horário, e eu tremia devido ao frio mesmo envolvida pelo cobertor

— Está tudo bem? — Mon perguntou

— Estou sim, só com um pouco de frio — Respondi

Ela envolveu seus braços em volta do meu corpo. Como nunca ninguém havia feito antes. Me abraçou e não me soltou, dormimos assim, e toda vez que eu me mexia e me afastava, ela me puxava para perto e enchia meu rosto de beijinhos.

Eu estava apaixonada. Completamente apaixonada. E agora não ia mais lutar contra esse sentimento, nunca mais.

Acordei antes de Mon, mas ao vê-la tão confortável deitada sobre meu peito, fiquei a admirando até dormir novamente. Mais tarde, me entristeci quando não a vi ao meu lado, mas...

— Bom dia meu amor —  Disse entrando no quarto com uma bandeja com tudo o que eu gostava, suspeito que tenha dedo de Alice no meio disso.

Meu coração disparou ao ouvir o apelido que ela havia me dado, mas eu não sabia como reagir naquela hora, ela pareceu perceber mas ignorou

— Você pensa que eu não vi você trancada ontem o dia todo sem fazer sequer uma refeição, não é? Pois agora, a senhorita vai se alimentar e vai comer tudo isso aí, e não saio daqui enquanto essa bandeja não estiver limpinha — Disse mandona se sentando ao meu lado e me dando um selinho

— Tenho certeza de que você não viu, é mais provável algum passarinho verde ter te contado — disse me referindo à Alice

— Você tem provas, hm? Não tem. E para apontar fatos, primeiro você tem que ter argumentos, então só coma, senhora teimosia — Ri do jeito de como ela falava quando estava tentando encobrir alguém.

Ela realmente se sentou na minha frente e não saiu enquanto eu não estava para acabar de comer. Parece que tudo o que eu precisava estava ali, em 1,65 de altura, 24 anos de idade, cabelos longos castanhos e os olhos mais puros que já havia visto em toda a minha vida.

Nos perdemos uma no olhar da outra, não sei por quanto tempo, mas sem sombra de dúvida, eu poderia ficar ali até o fim dos meus dias, até o meu último suspiro... até a última batida do meu coração.

 The Love That Doesn't HurtOnde histórias criam vida. Descubra agora